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segunda-feira, 24 de junho de 2013

COMO FUNCIONAM OS ANOS 60

01. INTRODUÇÃO


“A Terra é azul!”, disse Yuri Gagarin, o cosmonauta russo, primeiro homem a olhá-la do espaço, em 1961. E assim acrescentou mais uma cor ao imaginário de milhares de jovens de um planeta que, visto do chão, parecia ser apenas branco e preto. Lugar onde não havia espaço para nuances. Um mundo maniqueísta, no qual ou você era comunista e comia criancinhas (sem qualquer conotação sexual) ou era capitalista e defendia a democracia e o liberalismo. Era moça de família ou pervertida, rapaz bem-comportado ou rebelde, heterossexual ou degenerado, roqueiro ou músico de verdade e assim por diante.


Veículo lunar

A corrida espacial que levou à conquista da Lua pelo homem
foi um dos momentos mais marcantes dos anos 60



A frase de Gagarin ajudou a instigar a cabeça dos jovens que, no início da década de 60, sonhavam com um mundo novo, bem diferente daquele que tinham herdado. E que demonstraram isso através de uma rebeldia ainda ingênua, inspirada pelo rock dos bem-comportados The Beatles em início de carreira. Mas que com o correr do tempo perceberam que as mudanças não eram tão iminentes ou simples assim.


Sgt. Pepper's

O álbum "Sgt. Pepper's Lonnely Hearts Club Band", dos Beatles,
lançado em 1967, é considerado o mais importante de todos os tempos
e um marco das transformações culturais que o mundo assistiu nos anos 60



Mal começou a década de 60 e a Guerra Fria só se intensificou, com o estabelecimento de uma espécie de “equilíbrio do terror” entre o bloco comunista e o capitalista. O maior símbolo físico e ideológico da divisão política entre o comunismo e o capitalismo foi a construção do Muro de Berlim em 1961. E as coisas continuaram a piorar. O jovem e carismático presidente americano, John Fitzgerald Kennedy, que inflamava multidões com seus discursos sobre um mundo próspero e melhor, foi assassinado em 1963. Dois anos depois, os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã a fim de evitar o avanço comunista. Intervenção que, com o tempo, revelou-se desastrosa.


Martin Luther King

Martin Luther King Jr e outros líderes políticos em encontro
na Casa Branca sobre a luta pelos direitos civis, em junho de 1963



Acontecimentos que fizeram os jovens adotarem uma postura bem menos romântica e inocente na segunda metade da década. Surgiu assim, em 1967, na Califórnia, a contracultura hippie. Uma revolução que tinha como lema a paz e o amor a serem conquistados através de muito sexo, drogas e rock’n’roll. Manifestação que logo ganhou a adesão de jovens de todo o mundo e se somou aos protestos estudantis de maio de 1968, na Europa. Eventos que trouxeram, pela primeira vez, a juventude para o palco central da história. E apesar de várias bandeiras políticas erguidas pelos jovens daquela época não terem sido conquistadas (como o fim das guerras, do racismo, do capitalismo, do imperialismo, do preconceito contra homossexuais, entre outras coisas), os efeitos daquela revolução comportamental e cultural foram inegáveis.


Jornada nas Estrelas

O capitão Kirk (William Shatner) na série televisiva "Jornada Nas Estrelas", que foi ao ar de 1967 a 1969 e mudou o universo das ficções científicas


Muita coisa mudou na moda, na pintura, no cinema, na música, na forma de encarar a sexualidade, no relacionamento humano, nas questões de diversidade racial, entre inúmeros outros territórios. Definitivamente, depois dos anos 60, o mundo se tornou muito mais colorido.


Descubra nas páginas a seguir como a revolução cultural e comportamental promovida pelos jovens nos anos 60 transformou o planeta.


02. A MÚSICA JOVEM NOS ANOS 60



Bob Dylan

Bob Dylan e suas canções de protesto
são símbolos da rebeldia dos anos 60



Graças ao baby-boom do pós-guerra, o mundo no início da década de 60 estava repleto de jovens. Só que, ao contrário daqueles das gerações anteriores, agora eles eram mais instruídos e tinham poder de consumo. E, naturalmente, sonhavam com um mundo diferente daquele que tinham herdado e que, de preferência, tivesse uma nova “trilha sonora” como acompanhamento. Afinal o rock'n'roll dos anos 50 já não parecia tão transgressor como quando Elvis Presley apareceu rebolando pela primeira vez.


Em 1961, surgiu na Califórnia a primeira novidade musical da década nos Estados Unidos, a surf music, que estourou na costa oeste com os Beach Boys. Com temas leves, que giravam em torno de praia, surf e carrões, ela conseguiu atrair a atenção dos jovens americanos. Ainda nessa época, a Motown, uma gravadora americana promotora de artistas negros, como Diana Ross, Marvin Gaye, The Supremes, Jackson Five, entre outros, começou a fazer sucesso (até entre os brancos) com um estilo de soul próprio, mais suave e comercial, considerado o precursor da era disco dos anos 70.


Mas foi somente em 1963, do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Liverpool, na Inglaterra, que surgiu o verdadeiro fenômeno musical dos anos 60, os The Beatles. Embora ainda muito influenciados pelo rock dos anos 50, com letras ingênuas e uma postura bem-comportada, não demorou para que eles e a novidade musical que traziam se tornassem uma verdadeira febre entre os jovens no Reino Unido. E, no ano seguinte, estourassem também nos Estados Unidos, o que abriu caminho para uma verdadeira invasão britânica em território americano e no restante do mundo ocidental. Nessa mesma época, Bob Dylan, já antecipando a guinada musical que ocorreria na segunda metade dos anos 60 (afinal o cenário político dali para frente não inspiraria músicas tão leves e despretensiosas assim), começou a fazer sucesso nos Estados Unidos com canções com um tom diferente. Com seusfolks, que falavam de temas sociais e políticos de forma poética, transformou-se em símbolo dos protestos que logo se intensificariam.


Jimi Hendrix

Jimi Hendrix foi uma das principais atrações do
Festival de Woodstock (1969), o ponto alto da contracultura hippie



Em meados da década, golpes de estado na América Latina acabaram com o sonho de liberdade do pós-guerra; os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã; a Revolução Cultural Chinesa eclodiu, proporcionando “uma experiência revolucionária” aos jovens chineses. Acontecimentos que contribuíram para que pipocassem em vários países, como no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão, na Tchecoslováquia, manifestações estudantis contra a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria, o racismo, os regimes autoritários nos países subdesenvolvidos, o capitalismo, o imperialismo, entre outras. Bandeiras que passaram a influenciar fortemente a produção musical do período. No Reino Unido, o The Who se tornava a principal banda mod do momento, com uma performance nada comportada, o que incluía arrebentar os instrumentos no palco e canções curtas e agressivas.


Beatles

O álbum "Abbey Road", dos The Beatles, lançado em 1969, é um dos mais bem trabalhados do grupo e foi gravado já sob o clima de separação da banda


Nos Estados Unidos, o verão de 1967 ficou conhecido como “Summer of Love”. Naquele momento nascia o movimento hippie, uma nova forma de contracultura, sob o lema “Paz e Amor”, que inspirou bandas como The Grateful Dead, Jefferson Airplane, Moby Grape, entre outras, a produzir um rock psicodélico. Caracterizado pela experimentação e inspirado pelo uso de drogas como a maconha e o LSD, o gênero influenciou também o rock britânico de grupos e artistas como Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, The Animals e Cream, entre outros. Nessa época surgiu também o estilo ópera rock, com longas produções musicais que tinham como objetivo contar uma história. “Tommy”, do The Who, a mais famosa delas, narra a saga de um menino cego, surdo e mudo, que mesmo assim consegue se tornar um campeão de pinball e líder de uma nova “religião”. História que deu origem a inúmeros filmes, peças teatrais e concertos produzidos ao longo das décadas seguintes, como “The Wall”, do Pink Floyd, “The Celebration Of The Lizard King”, do The Doors, e ”Quadrophenia”, do The Who.


Aretha

Aretha Franklin foi um dos destaques da
soul music que conquistou o mundo nos anos 60



Em 1969, enquanto a humanidade curtia o frisson de ver o primeiro homem pisar na Lua, aqui mesmo, no planeta Terra, mais de meio milhão de jovens fariam a maior viagem astral da década. E sem tirar os pés do chão. Munidos de muito amor, drogas e liberdade, compareceram em massa para assistir ao festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Evento que reuniu os principais grupos e artistas de rock, folk e blues, que, se seguiam diferentes rumos musicais, tinham em comum a defesa das bandeiras erguidas pela transformação cultural que acontecia no planeta naquela fase. Capazes finalmente de se fazer ouvir, em alto e bom som, os jovens mostraram abertamente que não concordavam com a forma como o mundo estava estruturado. Àquela altura, no entanto, tão visível se tornou o movimento da contracultura que boa parte dele passou a ser a própria cultura dominante. Muito do que era rebeldia, no final da década, foi incorporado e transformou-se em moda. O espaço da cultura jovem no mundo estava definitivamente conquistado.


DA BOSSA NOVA AO TROPICALIMSO

Musicalmente, os anos 60 no Brasil começaram com a bossa nova, música eleita pela juventude para simbolizar uma nova era. A novidade musical apareceu em 1959 com uma proposta de modernização do samba e de internacionalização de nossa canção. De temática leve e sonoridade sofisticada, ela logo caiu no gosto dos jovens brasileiros e começou a fazer sucesso no exterior.


Na segunda metade da década, com o Golpe Militar de 1964, a música brasileira tomou um rumo mais engajado com a Música Popular Brasileira (ou MPB), que construiu um repertório de canções de protesto contra a falta de liberdade no país. Mas, mesmo sob um regime ditatorial, o país viu o nascimento da versão nacional dos dois primeiros movimentos de música jovem e popular: a Jovem Guarda, de Roberto Carlos e companhia, e a Tropicália, de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.



O CINEMA NOS ANOS 60


Blow Up

Cartaz do filme "Blow-Up",
de Michelangelo Antonioni,
lançado em 1966



Que jovem, em sã consciência, ficaria sentado em uma sala de cinema, assistindo a um musical açucarado ou a um épico hollywoodiano, quando, lá fora, o mundo real estava pegando fogo? Quando o assunto nas ruas era a violência da guerra, o despropósito do racismo, o sexo livre, a expansão da mente através das drogas, as últimas novidades do rock e tudo mais que rolava nos anos 60? Pois graças aos assentos vazios, o cinema americano logo sentiu que estava longe de poder proporcionar o tipo de diversão que os jovens da época queriam ter.


Foi da Europa que veio o primeiro sinal de para onde as lentes das câmeras deveriam apontar para competir com os apelos do mundo real. O filme “Blow-Up”, do italiano Michelangelo Antonioni, chegou lá em 1966, graças à primeira cena de nudez frontal feminina do cinema britânico e também a uma performance de Jimmy Page e Jeff Black, então na banda inglesa Yardbirds. No final do filme, eles tocam “Stroll On” para um desanimado grupo de jovens. Mas após a quebra da guitarra, em uma performance copiada da banda The Who, eles conseguem agitar a platéia, tanto do próprio filme, quanto os jovens reais do lado de fora das telonas. "Blow-Up" fez um enorme sucesso entre a juventude dos Estados Unidos. E, conseqüentemente, obrigou os estúdios americanos a contratar uma leva de jovens cineastas que tivesse aquela mesma pegada para produzir novos filmes.


Essa turma, formada por diretores e escritores como Woody Allen, Robert Altman, Michael Cimino, Francis Ford Coppola, Brian De Palma, Milos Forman, Stanley Kubrick, George Lucas, Roman Polanski, Sydney Pollack, Martin Scorsese, Steven Spielberg e Ridley Scott, começou a produzir filmes mais afinados com a realidade daquele período. Mais realistas, dinâmicos, com temas como sexo, política, violência e drogas, as novas produções conseguiram fazer a galera voltar às salas de cinema. Nascia então, em 1967, “Bonnie & Clyde”, considerado o primeiro filme dessa nova era hollywoodiana. Com uma mistura de violência, humor e sexo fez um enorme sucesso entre os jovens, abrindo caminho para outras produções, como “A Primeira Noite de um Homem”, “2001: Uma Odisséia no Espaço”, “O Bebê de Rosemary”, “Butch Cassidy ”, “Easy Rider- Sem Destino”, “Perdidos na Noite” e “Love History- Uma História de Amor”. Forma de fazer filmes que dominou o cinema americano até o final da década de 70.


POP ARTE

A Pop Arte foi um movimento artístico crítico ao consumismo dominante na sociedade, a partir do uso dos próprios objetos de consumo como material para a produção de arte. A arte pop, expressa nas obras de Andy Warhol, Richard Hamilton, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg, pretendia transformar algo vulgar e descartável, como uma embalagem, uma ilustração ou outro objeto de consumo, em algo refinado, em arte consumível pelas pessoas comuns.


Enquanto isso no Brasil, no início da década de 60, ocorria no meio intelectual uma intensa mobilização pela criação de uma arte “genuinamente nacional, revolucionária e libertadora”. Envolvidos por esta proposta, alguns jovens cineastas ligados ao movimento chamado Cinema Novo, tentavam a todo custo se descolar da estética hollywoodiana, o que significava produzir filmes com pouco dinheiro e realistas. Ou seja, que mostravam todos os problemas políticos e sociais do país a fim de conscientizar o público, apenas com uma câmera na mão. Só esqueceram que, para isso, eles tinham que levar as pessoas ao cinema. Coisa que o Cinema Novo não conseguiu, já que tinha como púbico apenas os intelectuais e os jovens universitários.

São d

essa fase os filmes “Barravento” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, e “Os Fuzis”, de Ruy Guerra. Com o golpe militar de 1964, no entanto, o Cinema Novo começa a refletir sobre o fim do sonho de um país moderno e livre, sobre a nova situação política e a repressão em filmes como “A Derrota”, de Mário Fiorani, “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, e “Fome de Amor”, de Nelson Pereira dos Santos. No final da década, o cinema nacional, de forma geral, inseriu-se em uma nova realidade de mercado. Era necessário ter público e bilheteria para continuar existindo.



MODA JOVEM E ÍCONES DOS ANOS 60


Hippie moda

O estilo "hippie" do final dos anos 60


Da mesma forma que os jovens dos anos 60 não queriam ouvir a mesma música, assistir aos mesmos filmes e aceitar os valores do mundo que herdaram, eles também não pretendiam se parecer com seus pais. No princípio da década, essa rebeldia foi simbolizada pelas jaquetas de couro, as calças jeans e os topetes feitos à custa de muita brilhantina, ao estilo dos ícones da juventude transviada dos anos 50. Mas isso nem de longe se comparava ao impacto que apenas 20 cm de tecido teriam. Símbolo de uma verdadeira revolução comportamental, uma pequena peça de vestuário surgida na Europa, chamada minissaia, foi adotada rapidamente pelas garotas em todo o mundo. Ela escancarava o desejo feminino de liberdade e se tornou um símbolo de contestação dos valores vigentes.


Atitude contestatória que se repetiria na segunda metade da década com o comportamento do movimento hippie, que nasceu na Califórnia. E que pregava fazer tudo exatamente ao contrário do que a consumista e conservadora sociedade americana fazia: usar bata, jeans e chinelos, no lugar do terno e gravata; deixar as madeixas compridas, ao invés do corte militar imposto aos jovens obrigados a se alistar no exército; fazer sexo livremente, quando ele só era permitido dentro do casamento e entre indivíduos de sexos opostos; pregar a paz, em uma época que só se promovia a guerra; e usar cores, muitas cores em tudo, ao contrário dos tons apagados que envolviam o mundo.


Não demorou muito para que a moda psicodélica lançada pelos hippies chegasse à Europa, onde as garotas circulavam com looks inspirados nas viagens espaciais, com roupas curtíssimas metalizadas e botas brancas de cano longo. Lugar em que os rapazes usavam paletós sem colarinho, blusas com gola rolê e cabelos “tigelinha” com franjões pronunciados, estilo inspirado no visual dos Beatles.



Kombi

A Kombi com visuais psicodélicos foi um dos símbolos da década de 60


No Brasil, a moda que era comportadíssima no inicio da década também sofreu a influência de tudo o que acontecia no mundo. E o surgimento da Jovem Guarda, em 1967, teve uma grande importância nesse processo. Incorporando várias tendências dos movimentos jovens, ela lançou, além de uma versão pop do rock, uma nova linguagem, forma de se comportar e de se vestir que logo viraram febre entre os jovens brasileiros. Usar expressões como “é uma brasa mora”, “barra limpa”, roupas coloridas, acessórios exagerados, cabelos compridos, minissaias, cantarolar “e que tudo mais vá pro inferno”, passou a ser uma forma que muitos jovens encontraram, ainda que só por diversão, para embarcar na onda de contestação contra o conservadorismo que restava.


Martin

Martin Luther King Jr, um dos ícones dos anos 60, na marcha
pelos direitos civis em Washington (DC), em agosto de 1963



ÍCONES DOS ANOS 60

Andy Warhol - o artista mais conhecido da Pop Arte imortalizou latas de sopa Campbell e garrafas de Coca-Cola, entre outros produtos de consumo de massa, como obras de arte.


Barbarella – personagem aventureira e erotizada de uma história em quadrinhos criada em 1962, tornou-se ícone do movimento feminista nos anos 60. Levada ao cinema, em 1968, transformou a intérprete Jane Fonda num dos símbolos sexuais da década.


Beatles – banda de rock britânica, formada por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, tornou-se um dos maiores fenômenos musicais não só da década de 60 como também de todo o século 20.

Brigitte Bardot – atriz francesa que se tornou símbolo sexual dos anos 60 ao mostrar mais do que apenas seu belo sorriso no cinema, ao contrário do que era comum entre as divas hollywoodianas.


Corrida espacial – a disputa pela conquista do espaço entre Estados Unidos e União Soviética rolou durante toda a década. Soviéticos saíram na frente com o primeiro vôo orbital bem-sucedido, em 1961. Mas os Estados Unidos foram os primeiros a levar o homem à Lua, com a missão Apollo 11, em 1969.


Festivais de Música Popular Brasileira – os festivais de música transmitidos pela TV na década de 60 transformaram-se um fenômeno de audiência entre os jovens e a principal plataforma de lançamento de tendências e artistas do período.


Hair – Musical produzido em 1967 conta a história de um grupo de hippies e suas aventuras que incluem, obviamente, sexo, drogas e música, além da luta contra o alistamento militar de jovens durante a Guerra do Vietnã.


Lucy in the Sky with Diamonds – música do álbum “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, causou polêmica graças a uma suposta alusão de suas iniciais ao LSD, droga usada como fonte de inspiração nos anos 60.


Martin Luter King – um dos maiores líderes do ativismo pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e autor do famoso discurso “Eu Tenho um Sonho”. Ele foi assassinado em 1968.


Minissaia – criada na Europa no início da década de 60, o pequeno pedaço de pano foi o símbolo da luta pela emancipação feminina e pela liberdade.


Pílula anticoncepcional – sem esse comprimido bem pequenininho, capaz de evitar a gravidez, a revolução sexual não teria acontecido.


Tropicalismo – movimento artístico que trouxe os conceitos modernistas para as artes no final da década de 60 e que teve como principais personalidades Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.


Twiggy – considerada a primeira top model do mundo, a modelo britânica inaugurou a era de mulheres magérrimas, com jeito andrógino e cara de menina, que domina o mundo fashion até hoje.




FONTE: http://pessoas.hsw.uol.com.br/anos-60.htm


segunda-feira, 17 de junho de 2013

European Queen (No More Love On The Run) (Special Mix) - BILLY OCEAN





Billy Ocean, nascido como Leslie Sebastian Charles (Fyzabad, 21 de janeiro de 1950) é um cantor nascido em Trinidade e Tobago que emigrou para Inglaterra para se dedicar, a partir da década de 1970 à música. Entre os seus principais êxitos podemos destacar as canções When the going gets tough, the tough gets going (parte da banda sonora do filme "The Jewel Of The Nile"), "Suddenly", "Get Outta Of My Dreams, Get Into My Car", "Caribbean Queen", "Loverboy" e "There'll Be Sad Songs To Make You Cry". Em 8 de outubro de 2006 a canção "Caribbean Queen" foi acrescentada na lista de música do jogo "Scarface: The world is yours". Nos últimos anos, voltou a ficar conhecido por seu nome ser bastante citado no seriado americano "Todo Mundo Odeia O Chris", onde a personagem Tonya Rock, vivida pela jovem atriz Imani Hakim, é sua grande fã.






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Maneater (12 Version Special Extended Club Mix) - DARYL HALL & JOHN OATES




Hall & Oates é uma dupla de pop rock, soul e R&B americana , formado por Daryl Hall e John Oates em 1969. A dupla alcançou fama mundial do final dos anos 70 ao início dos anos 80 com o chamado rock 'n soul.







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LETRA

She'll only come out at night
The lean and hungry type
Nothing is new, I've seen her here before
Watching and waiting
She's sitting with you but her eyes are on the door
So many have paid to see
What you think you're getting for free
The woman is wild, a she-cat tamed by the purr of a Jaguar
Money's the matter
If you're in it for love you ain't gonna get too far

Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater
Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater

I wouldn't if I were you
I know what she can do
She's deadly man, and she could really rip your world apart
Mind over matter
The beauty is there but a beast is in the heart

Oh here she comes
Watch out boy she'll chew you up
Oh here she comes
She's a maneater



TRADUÇÃO
"Devoradora de Homem"

Ela só aparece de noite
Do tipo magro e faminto
Nada é novo, eu já a vi aqui antes
Assistindo e esperando
Ela está sentada com você, mas seus olhos estão na porta
Muitos pagaram para ver
O que você acha que está conseguindo de graça
A mulher é selvagem,uma mulher gato domada pelo ronronar de um jaguar
Dinheiro é a razão
Se você está nisso por amor, não conseguirá ir muito longe

Oooh ela vem ai
Cuidado garoto, ela vai te devorar
Ooh ela vem ai
Ela é uma devoradora de homem
Ooh ela vem ai
Cuidado garoto,ela vai te devorar
Ooh ela vem ai
Ela é uma devoradora de homem

Eu não iria se fosse você
Eu sei do que ela é capaz de fazer
Ela é fatal cara, e ela pode mesmo te despedaçar
A mente acima da matéria
A beleza está ali, mas uma besta no coração

Ooh ela vem ai
Cuidado garoto, ela vai te devorar
Ooh ela vem ai
Ela é uma devoradora de homem



Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.


Everybody Wants To Rule the World (Extended Mix) 1985 - TEARS FOR FEARS





"Everybody Wants To Rule The World" é um single de um grupo de grande fama nos anos 1980, Tears For Fears. A canção possui popularidade incrível até hoje, sendo que certas rádios usam e abusam de tocá-la.

Foi lançada no segundo álbum da banda, chamado de "Songs From The Big Chair". É considerada uma das melhores músicas de todos os tempos, e também da banda.







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CLIPE




LETRA

Welcome to your life
There's no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behaviour
Turn your back on mother nature

Everybody wants to rule the world

It's my own design
It's my own remorse
Help me to decide
Help me make the most of
Freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever

Everybody wants to rule the world

There's a room where the light won't find you
Holding hands while the walls come tumbling down
When they do I'll be right behind you

So glad we've almost made it
So sad they had to fade it

Everybody wants to rule the world

I can't stand this indecision
Married with a lack of vision

Everybody wants to rule the world

Say that you'll never, never, never, never need it
One headline, why believe it?

Everybody wants to rule the world

All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever

Everybody wants to rule the world



TRADUÇÃO
"Todos Querem Governar o Mundo"

Bem-vindo à sua vida
Não há volta
Mesmo enquanto dormimos
Nós encontraremos você
Comportando-se da melhor maneira
Dê as costas à mãe natureza

Todos querem governar o mundo

É o meu próprio projeto
É o meu próprio remorso
Ajude-me a decidir
Ajude-me a aproveitar
O máximo da liberdade e do prazer
Nada dura pra sempre

Todos querem governar o mundo

Há um lugar onde a luz não encontrará você
Dando as mãos enquanto as paredes desmoronam
Quando isto acontecer, estarei bem atrás de você

Tão contente por termos quase conseguido
Tão triste pois eles tiveram que enfraquecê-lo

Todos querem governar o mundo

Não posso suportar esta indecisão
Aliada a uma falta de visão

Todos querem governar o mundo

Diga que você nunca precisará disto
Uma manchete, porque acreditar nela?

Todos querem governar o mundo

Tudo pela liberdade e pelo prazer
Nada dura para sempre

Todos querem governar o mundo



Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

ANOS 60 - CURIOSIDADES 02




ANOS 60 - A ÉPOCA QUE MUDOU O MUNDO




Os anos 50 chegaram ao fim com uma geração de jovens, filhos do chamado "baby boom", que vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista gerada nos anos do pós-guerra nos EUA. A nova década que começava já prometia grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.

A imagem do jovem de blusão de couro, topete e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette, num prenúncio de liberdade.


Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade "On the Road" [título do livro do beatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década.

Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento.

Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.

Algumas personalidades de características diferentes, como as atrizes Jean Seberg, Natalie Wood, Audrey Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy, Jean Shrimpton, Veruschka ou cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull e Françoise Hardy, acentuavam ainda mais os efeitos de uma nova atitude.

Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris. 

O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.

Em 1965, na França, André Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas "moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.

As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.

O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].

A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.

Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.

Nessa época, Londres havia se tornado o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem, a cidade da moda. Afinal, estavam lá, o grande fenômeno musical de todos os tempos, os Beatles, e as inglesinhas emancipadas, que circulavam pelas lojas excêntricas da Carnaby Street, que mais tarde foram para a famosa King's Road e o bairro de Chelsea, sempre com muita música e atitude jovens.

Nesse contexto, a modelo Jean Shrimpton era a personificação das chamadas "chelsea girls". Sua aparência era adolescente, sempre de minissaia, com seus cabelos longos com franja e olhos maquiados. Catherine Deneuve também encarnava o estilo das "chelsea girls", assim como sua irmã, a também atriz Françoise Dorléac. Por outro lado, Brigitte Bardot encarnava o estilo sexy, com cabelos compridos soltos rebeldes ou coque no alto da cabeça [muito imitado pelas mulheres].



Twiggy, o rosto dos 60 


Entretanto, os anos 60 sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.

A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos, como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua marca registrada.

As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.

O estilo da "swinging London" culminou com a Biba, uma butique independente, frequentada por personalidades da época. Seu ar romântico retrô, aliado ao estilo camponês, florido e ingênuo de Laura Ashley, estavam em sintonia com o início dofenômeno hippie do final dos anos 60.

A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao.

No Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa de minissaia, Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo na testa [como os Beatles]. A palavra de ordem era "quero que vá tudo pro inferno".

Os avanços na medicina, as viagens espaciais, o Concorde que viaja em velocidade superior à do som, são exemplos de uma era de grande desenvolvimento tecnológico que transmitia uma imagem de modernidade. Essa imagem influenciou não só a moda, mas também o design e a arte que passaria a ter um aspecto mais popular e fugaz.




Trabalho de Andy Warhol, símbolo da pop art 


Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava presente em estampas de tecidos.

No ritmo de todas as mudanças dos anos 60, o cinema europeu ganhava força com a nouvelle vague do cinema francês ["Acossado", de Jean-Luc Godard, se tornaria um clássico do movimento], ao lado do neo-realismo do cinema italiano, que influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo [que teve Glauber Rocha como um dos seus iniciadores] no Brasil, ao contestar as caras produções da época e destacar a importância do autor, ao contrário dos estúdios de Hollywood. 
No final dos anos 60, de Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da mulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo.

A esse conjunto de manifestações que surgiram em diversos países deu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas.

No Brasil, o grupo "Os Mutantes", formado por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, seguiam o caminho da contracultura e afastavam-se da ostentação do vestuário da jovem guarda, em busca de uma viagem psicodélica.
A moda passou a ser as roupas antes reservadas às classes operárias e camponesas, como os jeans americanos, o básico da moda de rua. Nas butiques chiques, a moda étnica estava presente nos casacos afegãos, fulares indianos, túnicas floridas e uma série de acessórios da nova moda, tudo kitsch, retrô e pop.

Toda a rebeldia dos anos 60 culminaram em 1968. O movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas em diversas partes do mundo e contestava a sociedade, seus sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a estética.
No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar, contra a reforma educacional, o que iria mais tarde resultar no fechamento do Congresso e na decretação do Ato Institucional nº 5. 

Talvez o que mais tenha caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi queimado em praça pública, num símbolo de libertação.
Os 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show de rock, o "Woodstock Music & Art Fair", em agosto do mesmo ano, que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e drogas.



Fonte: http://almanaque.folha.uol.com.br/anos60.htm



ANOS 60 - CURIOSIDADES - 01

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Parece incrível, mas os anos 60 exercem fascínio até sobre as gerações de hoje. Não é raro assistirmos a um show de música em que artistas usam modelitos hippies e “ressuscitam” canções ou sons daquela época. Ou, ao folhearmos uma revista de moda atual, encontrarmos vestidos tubinhos, calça de boca larga, túnicas indianas, maiôs de crochê, mochilas e sapatos inspirados nas cores valorizadas pelas tendências da moda daqueles anos.

Isso tudo talvez se explique pelo fato de os anos 60 serem identificados como a década da rebeldia, da revolução sexual e de costumes e, principalmente, da participação dos jovens na política e em todas as mudanças.

OS ANOS 60 E A JUVENTUDE BRASILEIRA

No início da década de 60, a modernização do Brasil e o desenvolvimento das telecomunicações tinham causado o crescimento das cidades e desenvolvimento de uma cultura urbana, sintonizada com os acontecimentos políticos, sociais e culturais de outros países.

O rock’n’roll e a música pop internacional conquistaram amplas parcelas da nossa juventude desde o final dos 50, influenciando posteriormente cantores e compositores da jovem guarda e do tropicalismo. Junto com a música dos Beatles e dos Rolling Stones chegavam ao País novos costumes e uma nova moda: cabelos compridos e calças justas para homens, minissaias para mulheres, o uso de drogas alucinógenas e o questionamento de valores tradicionais, como a virgindade e o casamento. A segunda metade da década de 60 foi a época do lema “Paz e Amor”, bandeira do movimento hippie.

Nos filmes do cinema novo e nas peças do Teatro de Arena e do Teatro Oficina, jovens artistas brasileiros procuravam uma nova estética que expressasse as transformações que o País vinha sofrendo, ao mesmo tempo que a televisão se tornava uma presença cada vez mais influente nos lares brasileiros.

Foi também uma década de ativa participação política da juventude. Em 1967, o guerrilheiro Ernesto “Che” Guevara foi morto na Bolívia ao tentar implantar uma guerra de guerrilhas semelhante à que tinha sido vitoriosa em Cuba em 1959.

Depois de morto, Guevara tornou-se um ídolo para os jovens brasileiros que lutavam contra o regime militar. Em 1968, os movimentos de protesto realizados por jovens (principalmente estudantes) explodiram em todo o mundo. Nos Estados Unidos, protestava-se contra a guerra do Vietname Na França os estudantes ocupavam as universidades e tentavam aliar-se aos trabalhadores para derrubar o governo. No Brasil, passeatas contestavam o poder dos militares.

A década se encerrou, no Brasil e no mundo, com um sabor de derrota para juventude: as rebeliões foram sufocadas, a guerra do Vietname continuou por mais alguns anos. Os governos conservadores ficaram mais fortes.

Será que “o sonho acabou”, como declarou o ex-beatle John Lennon em 1970, depois da dissolução do conjunto?



Fonte: http://radioprocopense.com.br/portal/?p=27


OS MELHORES FILMES DOS ANOS 80 - 17/51





HISTÓRIA SEM FIM (1984)

Muito bom este filme. Baseado no livro homônimo. Na história um menino com dificuldades sociais se refugia num sótão com um livro misterioso. à medida em que lê, sente que o livro fala sobre ele. Uma história muito interessante e inteligente sobre fabulas, reinos de fantasia, heróis e dragões peludos com cara de cachorro. 



SINOPSE


Bastian (Barret Oliver) é um garoto que usa sua imaginação como refúgio dos problemas do dia-a-dia, como as provas do colégio, as brigas na escola e a perda de sua mãe. Um dia, após se livrar de alguns garotos que insistem em atormentá-lo, ele entra em uma livraria. Lá o proprietário mostra um antigo livro, chamado A História Sem Fim, o qual classifica como perigoso. O alerta atiça a curiosidade de Bastian, que pega o livro emprestado sem ser percebido. A leitura o transporta para o mundo de Fantasia, um lugar que espera desesperadamente a chegada de um herói. A imperatriz local (Tami Stronach) está morrendo e, junto com ela, o mundo em que vive é aos poucos devorado pelo feroz Nada. A única esperança é Atreyu (Noah Hathaway), que busca a cura para a doença da imperatriz com a ajuda de Bastian.



IMAGENS DO FILME














CLIPES / MÚSICAS DO FILME






Fonte: You Tube.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

ATENDENDO A PEDIDOS - PLAYLIST JAMES TAYLOR COLLECTION






James Vernon Taylor (Boston, 12 de março de 1948) é um músico norte-americano, compositor e intérprete da fusão do "country-gospel-rock".

Entre alguns dos seus sucessos estão "You've Got A Friend"; "Carolina In My Mind"; "Sweet Baby James"; "Fire and Rain"; "Mexico"; "Shower the People"; "How Sweet It Is"; e "Only a Dream in Rio". Na vida profissional, James pertence a "escola estilísticas de músicos" que inclui parceiros como Paul McCartney, George Harrison, Carole King, Joni Mitchell, Carly Simon, Art Garfunkel, Paul Simon, David Crosby, Graham Nash, Jackson Browne, Linda Rondstadt, Bonnie Raitt e Stevie Wonder; e no período que ele se comercializou, estava entre grupos de músicos (além destes já mencionados) como: Don McLean, John Denver, Jim Croce e Cat Stevens apesar de nunca ter tocado com estes últimos.



Fonte: Wikipédia.






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