FlashBackMania Web Radio

segunda-feira, 24 de junho de 2013

COMO FUNCIONAM OS ANOS 60

01. INTRODUÇÃO


“A Terra é azul!”, disse Yuri Gagarin, o cosmonauta russo, primeiro homem a olhá-la do espaço, em 1961. E assim acrescentou mais uma cor ao imaginário de milhares de jovens de um planeta que, visto do chão, parecia ser apenas branco e preto. Lugar onde não havia espaço para nuances. Um mundo maniqueísta, no qual ou você era comunista e comia criancinhas (sem qualquer conotação sexual) ou era capitalista e defendia a democracia e o liberalismo. Era moça de família ou pervertida, rapaz bem-comportado ou rebelde, heterossexual ou degenerado, roqueiro ou músico de verdade e assim por diante.


Veículo lunar

A corrida espacial que levou à conquista da Lua pelo homem
foi um dos momentos mais marcantes dos anos 60



A frase de Gagarin ajudou a instigar a cabeça dos jovens que, no início da década de 60, sonhavam com um mundo novo, bem diferente daquele que tinham herdado. E que demonstraram isso através de uma rebeldia ainda ingênua, inspirada pelo rock dos bem-comportados The Beatles em início de carreira. Mas que com o correr do tempo perceberam que as mudanças não eram tão iminentes ou simples assim.


Sgt. Pepper's

O álbum "Sgt. Pepper's Lonnely Hearts Club Band", dos Beatles,
lançado em 1967, é considerado o mais importante de todos os tempos
e um marco das transformações culturais que o mundo assistiu nos anos 60



Mal começou a década de 60 e a Guerra Fria só se intensificou, com o estabelecimento de uma espécie de “equilíbrio do terror” entre o bloco comunista e o capitalista. O maior símbolo físico e ideológico da divisão política entre o comunismo e o capitalismo foi a construção do Muro de Berlim em 1961. E as coisas continuaram a piorar. O jovem e carismático presidente americano, John Fitzgerald Kennedy, que inflamava multidões com seus discursos sobre um mundo próspero e melhor, foi assassinado em 1963. Dois anos depois, os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã a fim de evitar o avanço comunista. Intervenção que, com o tempo, revelou-se desastrosa.


Martin Luther King

Martin Luther King Jr e outros líderes políticos em encontro
na Casa Branca sobre a luta pelos direitos civis, em junho de 1963



Acontecimentos que fizeram os jovens adotarem uma postura bem menos romântica e inocente na segunda metade da década. Surgiu assim, em 1967, na Califórnia, a contracultura hippie. Uma revolução que tinha como lema a paz e o amor a serem conquistados através de muito sexo, drogas e rock’n’roll. Manifestação que logo ganhou a adesão de jovens de todo o mundo e se somou aos protestos estudantis de maio de 1968, na Europa. Eventos que trouxeram, pela primeira vez, a juventude para o palco central da história. E apesar de várias bandeiras políticas erguidas pelos jovens daquela época não terem sido conquistadas (como o fim das guerras, do racismo, do capitalismo, do imperialismo, do preconceito contra homossexuais, entre outras coisas), os efeitos daquela revolução comportamental e cultural foram inegáveis.


Jornada nas Estrelas

O capitão Kirk (William Shatner) na série televisiva "Jornada Nas Estrelas", que foi ao ar de 1967 a 1969 e mudou o universo das ficções científicas


Muita coisa mudou na moda, na pintura, no cinema, na música, na forma de encarar a sexualidade, no relacionamento humano, nas questões de diversidade racial, entre inúmeros outros territórios. Definitivamente, depois dos anos 60, o mundo se tornou muito mais colorido.


Descubra nas páginas a seguir como a revolução cultural e comportamental promovida pelos jovens nos anos 60 transformou o planeta.


02. A MÚSICA JOVEM NOS ANOS 60



Bob Dylan

Bob Dylan e suas canções de protesto
são símbolos da rebeldia dos anos 60



Graças ao baby-boom do pós-guerra, o mundo no início da década de 60 estava repleto de jovens. Só que, ao contrário daqueles das gerações anteriores, agora eles eram mais instruídos e tinham poder de consumo. E, naturalmente, sonhavam com um mundo diferente daquele que tinham herdado e que, de preferência, tivesse uma nova “trilha sonora” como acompanhamento. Afinal o rock'n'roll dos anos 50 já não parecia tão transgressor como quando Elvis Presley apareceu rebolando pela primeira vez.


Em 1961, surgiu na Califórnia a primeira novidade musical da década nos Estados Unidos, a surf music, que estourou na costa oeste com os Beach Boys. Com temas leves, que giravam em torno de praia, surf e carrões, ela conseguiu atrair a atenção dos jovens americanos. Ainda nessa época, a Motown, uma gravadora americana promotora de artistas negros, como Diana Ross, Marvin Gaye, The Supremes, Jackson Five, entre outros, começou a fazer sucesso (até entre os brancos) com um estilo de soul próprio, mais suave e comercial, considerado o precursor da era disco dos anos 70.


Mas foi somente em 1963, do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Liverpool, na Inglaterra, que surgiu o verdadeiro fenômeno musical dos anos 60, os The Beatles. Embora ainda muito influenciados pelo rock dos anos 50, com letras ingênuas e uma postura bem-comportada, não demorou para que eles e a novidade musical que traziam se tornassem uma verdadeira febre entre os jovens no Reino Unido. E, no ano seguinte, estourassem também nos Estados Unidos, o que abriu caminho para uma verdadeira invasão britânica em território americano e no restante do mundo ocidental. Nessa mesma época, Bob Dylan, já antecipando a guinada musical que ocorreria na segunda metade dos anos 60 (afinal o cenário político dali para frente não inspiraria músicas tão leves e despretensiosas assim), começou a fazer sucesso nos Estados Unidos com canções com um tom diferente. Com seusfolks, que falavam de temas sociais e políticos de forma poética, transformou-se em símbolo dos protestos que logo se intensificariam.


Jimi Hendrix

Jimi Hendrix foi uma das principais atrações do
Festival de Woodstock (1969), o ponto alto da contracultura hippie



Em meados da década, golpes de estado na América Latina acabaram com o sonho de liberdade do pós-guerra; os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã; a Revolução Cultural Chinesa eclodiu, proporcionando “uma experiência revolucionária” aos jovens chineses. Acontecimentos que contribuíram para que pipocassem em vários países, como no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão, na Tchecoslováquia, manifestações estudantis contra a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria, o racismo, os regimes autoritários nos países subdesenvolvidos, o capitalismo, o imperialismo, entre outras. Bandeiras que passaram a influenciar fortemente a produção musical do período. No Reino Unido, o The Who se tornava a principal banda mod do momento, com uma performance nada comportada, o que incluía arrebentar os instrumentos no palco e canções curtas e agressivas.


Beatles

O álbum "Abbey Road", dos The Beatles, lançado em 1969, é um dos mais bem trabalhados do grupo e foi gravado já sob o clima de separação da banda


Nos Estados Unidos, o verão de 1967 ficou conhecido como “Summer of Love”. Naquele momento nascia o movimento hippie, uma nova forma de contracultura, sob o lema “Paz e Amor”, que inspirou bandas como The Grateful Dead, Jefferson Airplane, Moby Grape, entre outras, a produzir um rock psicodélico. Caracterizado pela experimentação e inspirado pelo uso de drogas como a maconha e o LSD, o gênero influenciou também o rock britânico de grupos e artistas como Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, The Animals e Cream, entre outros. Nessa época surgiu também o estilo ópera rock, com longas produções musicais que tinham como objetivo contar uma história. “Tommy”, do The Who, a mais famosa delas, narra a saga de um menino cego, surdo e mudo, que mesmo assim consegue se tornar um campeão de pinball e líder de uma nova “religião”. História que deu origem a inúmeros filmes, peças teatrais e concertos produzidos ao longo das décadas seguintes, como “The Wall”, do Pink Floyd, “The Celebration Of The Lizard King”, do The Doors, e ”Quadrophenia”, do The Who.


Aretha

Aretha Franklin foi um dos destaques da
soul music que conquistou o mundo nos anos 60



Em 1969, enquanto a humanidade curtia o frisson de ver o primeiro homem pisar na Lua, aqui mesmo, no planeta Terra, mais de meio milhão de jovens fariam a maior viagem astral da década. E sem tirar os pés do chão. Munidos de muito amor, drogas e liberdade, compareceram em massa para assistir ao festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Evento que reuniu os principais grupos e artistas de rock, folk e blues, que, se seguiam diferentes rumos musicais, tinham em comum a defesa das bandeiras erguidas pela transformação cultural que acontecia no planeta naquela fase. Capazes finalmente de se fazer ouvir, em alto e bom som, os jovens mostraram abertamente que não concordavam com a forma como o mundo estava estruturado. Àquela altura, no entanto, tão visível se tornou o movimento da contracultura que boa parte dele passou a ser a própria cultura dominante. Muito do que era rebeldia, no final da década, foi incorporado e transformou-se em moda. O espaço da cultura jovem no mundo estava definitivamente conquistado.


DA BOSSA NOVA AO TROPICALIMSO

Musicalmente, os anos 60 no Brasil começaram com a bossa nova, música eleita pela juventude para simbolizar uma nova era. A novidade musical apareceu em 1959 com uma proposta de modernização do samba e de internacionalização de nossa canção. De temática leve e sonoridade sofisticada, ela logo caiu no gosto dos jovens brasileiros e começou a fazer sucesso no exterior.


Na segunda metade da década, com o Golpe Militar de 1964, a música brasileira tomou um rumo mais engajado com a Música Popular Brasileira (ou MPB), que construiu um repertório de canções de protesto contra a falta de liberdade no país. Mas, mesmo sob um regime ditatorial, o país viu o nascimento da versão nacional dos dois primeiros movimentos de música jovem e popular: a Jovem Guarda, de Roberto Carlos e companhia, e a Tropicália, de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.



O CINEMA NOS ANOS 60


Blow Up

Cartaz do filme "Blow-Up",
de Michelangelo Antonioni,
lançado em 1966



Que jovem, em sã consciência, ficaria sentado em uma sala de cinema, assistindo a um musical açucarado ou a um épico hollywoodiano, quando, lá fora, o mundo real estava pegando fogo? Quando o assunto nas ruas era a violência da guerra, o despropósito do racismo, o sexo livre, a expansão da mente através das drogas, as últimas novidades do rock e tudo mais que rolava nos anos 60? Pois graças aos assentos vazios, o cinema americano logo sentiu que estava longe de poder proporcionar o tipo de diversão que os jovens da época queriam ter.


Foi da Europa que veio o primeiro sinal de para onde as lentes das câmeras deveriam apontar para competir com os apelos do mundo real. O filme “Blow-Up”, do italiano Michelangelo Antonioni, chegou lá em 1966, graças à primeira cena de nudez frontal feminina do cinema britânico e também a uma performance de Jimmy Page e Jeff Black, então na banda inglesa Yardbirds. No final do filme, eles tocam “Stroll On” para um desanimado grupo de jovens. Mas após a quebra da guitarra, em uma performance copiada da banda The Who, eles conseguem agitar a platéia, tanto do próprio filme, quanto os jovens reais do lado de fora das telonas. "Blow-Up" fez um enorme sucesso entre a juventude dos Estados Unidos. E, conseqüentemente, obrigou os estúdios americanos a contratar uma leva de jovens cineastas que tivesse aquela mesma pegada para produzir novos filmes.


Essa turma, formada por diretores e escritores como Woody Allen, Robert Altman, Michael Cimino, Francis Ford Coppola, Brian De Palma, Milos Forman, Stanley Kubrick, George Lucas, Roman Polanski, Sydney Pollack, Martin Scorsese, Steven Spielberg e Ridley Scott, começou a produzir filmes mais afinados com a realidade daquele período. Mais realistas, dinâmicos, com temas como sexo, política, violência e drogas, as novas produções conseguiram fazer a galera voltar às salas de cinema. Nascia então, em 1967, “Bonnie & Clyde”, considerado o primeiro filme dessa nova era hollywoodiana. Com uma mistura de violência, humor e sexo fez um enorme sucesso entre os jovens, abrindo caminho para outras produções, como “A Primeira Noite de um Homem”, “2001: Uma Odisséia no Espaço”, “O Bebê de Rosemary”, “Butch Cassidy ”, “Easy Rider- Sem Destino”, “Perdidos na Noite” e “Love History- Uma História de Amor”. Forma de fazer filmes que dominou o cinema americano até o final da década de 70.


POP ARTE

A Pop Arte foi um movimento artístico crítico ao consumismo dominante na sociedade, a partir do uso dos próprios objetos de consumo como material para a produção de arte. A arte pop, expressa nas obras de Andy Warhol, Richard Hamilton, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg, pretendia transformar algo vulgar e descartável, como uma embalagem, uma ilustração ou outro objeto de consumo, em algo refinado, em arte consumível pelas pessoas comuns.


Enquanto isso no Brasil, no início da década de 60, ocorria no meio intelectual uma intensa mobilização pela criação de uma arte “genuinamente nacional, revolucionária e libertadora”. Envolvidos por esta proposta, alguns jovens cineastas ligados ao movimento chamado Cinema Novo, tentavam a todo custo se descolar da estética hollywoodiana, o que significava produzir filmes com pouco dinheiro e realistas. Ou seja, que mostravam todos os problemas políticos e sociais do país a fim de conscientizar o público, apenas com uma câmera na mão. Só esqueceram que, para isso, eles tinham que levar as pessoas ao cinema. Coisa que o Cinema Novo não conseguiu, já que tinha como púbico apenas os intelectuais e os jovens universitários.

São d

essa fase os filmes “Barravento” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, e “Os Fuzis”, de Ruy Guerra. Com o golpe militar de 1964, no entanto, o Cinema Novo começa a refletir sobre o fim do sonho de um país moderno e livre, sobre a nova situação política e a repressão em filmes como “A Derrota”, de Mário Fiorani, “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, e “Fome de Amor”, de Nelson Pereira dos Santos. No final da década, o cinema nacional, de forma geral, inseriu-se em uma nova realidade de mercado. Era necessário ter público e bilheteria para continuar existindo.



MODA JOVEM E ÍCONES DOS ANOS 60


Hippie moda

O estilo "hippie" do final dos anos 60


Da mesma forma que os jovens dos anos 60 não queriam ouvir a mesma música, assistir aos mesmos filmes e aceitar os valores do mundo que herdaram, eles também não pretendiam se parecer com seus pais. No princípio da década, essa rebeldia foi simbolizada pelas jaquetas de couro, as calças jeans e os topetes feitos à custa de muita brilhantina, ao estilo dos ícones da juventude transviada dos anos 50. Mas isso nem de longe se comparava ao impacto que apenas 20 cm de tecido teriam. Símbolo de uma verdadeira revolução comportamental, uma pequena peça de vestuário surgida na Europa, chamada minissaia, foi adotada rapidamente pelas garotas em todo o mundo. Ela escancarava o desejo feminino de liberdade e se tornou um símbolo de contestação dos valores vigentes.


Atitude contestatória que se repetiria na segunda metade da década com o comportamento do movimento hippie, que nasceu na Califórnia. E que pregava fazer tudo exatamente ao contrário do que a consumista e conservadora sociedade americana fazia: usar bata, jeans e chinelos, no lugar do terno e gravata; deixar as madeixas compridas, ao invés do corte militar imposto aos jovens obrigados a se alistar no exército; fazer sexo livremente, quando ele só era permitido dentro do casamento e entre indivíduos de sexos opostos; pregar a paz, em uma época que só se promovia a guerra; e usar cores, muitas cores em tudo, ao contrário dos tons apagados que envolviam o mundo.


Não demorou muito para que a moda psicodélica lançada pelos hippies chegasse à Europa, onde as garotas circulavam com looks inspirados nas viagens espaciais, com roupas curtíssimas metalizadas e botas brancas de cano longo. Lugar em que os rapazes usavam paletós sem colarinho, blusas com gola rolê e cabelos “tigelinha” com franjões pronunciados, estilo inspirado no visual dos Beatles.



Kombi

A Kombi com visuais psicodélicos foi um dos símbolos da década de 60


No Brasil, a moda que era comportadíssima no inicio da década também sofreu a influência de tudo o que acontecia no mundo. E o surgimento da Jovem Guarda, em 1967, teve uma grande importância nesse processo. Incorporando várias tendências dos movimentos jovens, ela lançou, além de uma versão pop do rock, uma nova linguagem, forma de se comportar e de se vestir que logo viraram febre entre os jovens brasileiros. Usar expressões como “é uma brasa mora”, “barra limpa”, roupas coloridas, acessórios exagerados, cabelos compridos, minissaias, cantarolar “e que tudo mais vá pro inferno”, passou a ser uma forma que muitos jovens encontraram, ainda que só por diversão, para embarcar na onda de contestação contra o conservadorismo que restava.


Martin

Martin Luther King Jr, um dos ícones dos anos 60, na marcha
pelos direitos civis em Washington (DC), em agosto de 1963



ÍCONES DOS ANOS 60

Andy Warhol - o artista mais conhecido da Pop Arte imortalizou latas de sopa Campbell e garrafas de Coca-Cola, entre outros produtos de consumo de massa, como obras de arte.


Barbarella – personagem aventureira e erotizada de uma história em quadrinhos criada em 1962, tornou-se ícone do movimento feminista nos anos 60. Levada ao cinema, em 1968, transformou a intérprete Jane Fonda num dos símbolos sexuais da década.


Beatles – banda de rock britânica, formada por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, tornou-se um dos maiores fenômenos musicais não só da década de 60 como também de todo o século 20.

Brigitte Bardot – atriz francesa que se tornou símbolo sexual dos anos 60 ao mostrar mais do que apenas seu belo sorriso no cinema, ao contrário do que era comum entre as divas hollywoodianas.


Corrida espacial – a disputa pela conquista do espaço entre Estados Unidos e União Soviética rolou durante toda a década. Soviéticos saíram na frente com o primeiro vôo orbital bem-sucedido, em 1961. Mas os Estados Unidos foram os primeiros a levar o homem à Lua, com a missão Apollo 11, em 1969.


Festivais de Música Popular Brasileira – os festivais de música transmitidos pela TV na década de 60 transformaram-se um fenômeno de audiência entre os jovens e a principal plataforma de lançamento de tendências e artistas do período.


Hair – Musical produzido em 1967 conta a história de um grupo de hippies e suas aventuras que incluem, obviamente, sexo, drogas e música, além da luta contra o alistamento militar de jovens durante a Guerra do Vietnã.


Lucy in the Sky with Diamonds – música do álbum “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, causou polêmica graças a uma suposta alusão de suas iniciais ao LSD, droga usada como fonte de inspiração nos anos 60.


Martin Luter King – um dos maiores líderes do ativismo pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e autor do famoso discurso “Eu Tenho um Sonho”. Ele foi assassinado em 1968.


Minissaia – criada na Europa no início da década de 60, o pequeno pedaço de pano foi o símbolo da luta pela emancipação feminina e pela liberdade.


Pílula anticoncepcional – sem esse comprimido bem pequenininho, capaz de evitar a gravidez, a revolução sexual não teria acontecido.


Tropicalismo – movimento artístico que trouxe os conceitos modernistas para as artes no final da década de 60 e que teve como principais personalidades Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.


Twiggy – considerada a primeira top model do mundo, a modelo britânica inaugurou a era de mulheres magérrimas, com jeito andrógino e cara de menina, que domina o mundo fashion até hoje.




FONTE: http://pessoas.hsw.uol.com.br/anos-60.htm


Nenhum comentário:

Postar um comentário