FlashBackMania Web Radio

segunda-feira, 29 de julho de 2013

OS MELHORES FILMES DOS ANOS 80 - 19






OS AVENTUREIROS DO BAIRRO PROIBIDO [1986]

"Classicaço". Este filme mostrou o deus da energia “Raiden” pela primeira vez. Muito legal este filme. Destaque para a transformação do Lo pan e para o Beholder que habita os sujos tuneis abaixo da Chinatown. Na história, Kurt Russel é um caminhoneiro que vai parar em Chinatow e se envolve no resgate da noiva de seu amigo, raptada pelo tal mago ante-diluviano Lo pan. Muito louco este filme.


"Big Trouble In Little China" (Os aventureiros do bairro Proibido é um americano de 1986, do gênero aventura, dirigido por John Carpenter, em mais uma parceria do diretor com o ator Kurt Russell.

ENREDO
O caminhoneiro Jack Burton e seu amigo Wang Chi, têm suas namoradas sequestradas por estranha gangue asiática. Precisam invadir o submundo sobrenatural de Chinatown para resgatá-las, alem de enfrentar o terrível e misterioso feiticeiro Lo Pan.

ELENCO
KURT RUSSELL como Jack Burton
KIM CATTRALL como Gracie Law
DENNIS DUN como Wang Chi
JAMES HONG como David Lo Pan
VICTOR WONG como Egg Shen
AL LEONG como Wing Kong Hatchet Man
KATE BURTON como Margo
DONALD LI como Eddie Lee
CARTER WONG como Thunder
PETER KWONG como Rain
JAMES PAX como Lightning
SUZEE PAI como Miao Yin
CHAO-LI CHI como Uncle Chu




FICHA TÉCNICA


PAÍS DE ORIGEM: ESTADOS UNIDOS
ANOS DE LANÇAMENTO: 1986
TIPO: COLORIDO
TEMPO DE DURAÇÃO: 99 MINUTOS
DIREÇÃO: JOHN CARPENTER
PRODUÇÃO: LARRY J. FRANCO
ROTEIRO: W. D. RICHTER, GARY GOLDMAN E DAVID Z. WEINSTEIN
IDIOMA: INGLÊS
MÚSICA: JOHN CARPENTER E ALAN HORWARTH
CINEMATOGRAFIA: DEAN CUNDEY
EDIÇÃO: STEVE MIRKOVICH, MARK WARNER E EDWARD A. WARSCHILKA
DISTRIBUIÇÃO: 20th CENTURY FOX
DATA DE LANÇAMENTO: 02 DE JULHO DE 1986
ORÇAMENTO: US$ 30 MILHÕES
RECEITA: US$ 11.100.000,00



IMAGENS DO FILME





















VEJA O FILME COMPLETO (LEGENDADO)





Fonte: You Tube, Wikipédia.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Major Tom (Coming Home) (Special Extended Club Version) 1983 - PETER SCHILLING

Ficheiro:Peter Schilling - Major Tom (Coming Home).jpeg






"Major Tom (Coming Home)" (alemão: Major Tom (Völlig losgelöst)) é uma canção do cantor alemão Peter Schilling, lançada no álbum "Error In The System". Com um caráter não oficial relacionado ao "Major Tom", personagem do álbum de 1969 "Space Oddity" de David Bowie, a canção retrata um personagem pego em um acidente espacial.

A canção foi gravada originalmente em alemão e lançado na Alemanha Ocidental em 3 de janeiro de 1983. Chegou a # 1 na Alemanha Ocidental, Áustria e Suíça. A versão em inglês foi lançada pela primeira vez nos EUA em 24 de setembro de 1983. Alcançou a primeira posição no Canadá, # 14 na tabela de singles Billborad Hot 100 em 1984 e # 4 na África do Sul. A versão em inglês da música também chegou a número dois na tabela de dance em os EUA.

Em 1994, Schilling lançou uma versão remixada com Bomm Bastic chamada Major Tom 94. Outro remix foi feito em 2000 (Major Tom 2000) e ainda outra em 2003 (Major Tom 2003).






Gostou do som? Clique aqui!!! Like the sound? Click here!!!



CLIPE





LETRA

Standing there alone,
the ship is waiting.
All systems are go.
"Are you sure?"
Control is not convinced,
but the computer
has the evidence.
No need to abort.
The countdown starts.

Watching in a trance,
the crew is certain.
Nothing left to chance,
all is working.
Trying to relax
up in the capsule
"Send me up a drink."
jokes Major Tom.
The count goes on...

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...

Second stage is cut.
We're now in orbit.
Stabilizers up,
runnning perfect.
Starting to collect
requested data.
"What will it affect
when all is done?"
thinks Major Tom.

Back at ground control,
there is a problem.
"Go to rockets full."
Not responding.
"Hello Major Tom.
Are you receiving?
Turn the thrusters on.
We're standing by."
There's no reply.

4, 3, 2, 1
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
calling, calling home...

Across the stratosphere,
a final message:
"Give my wife my love."
Then nothing more.

Far beneath the ship,
the world is mourning.
They don't realize
he's alive.
No one understands,
but Major Tom sees.
"Now the light commands
this is my home,
I'm coming home."

Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming home...
Earth below us
drifting, falling.
Floating weightless
coming, coming
home...
home.....


TRADUÇÃO
"Major Tom (Chegando Em Casa)"

Parada lá sozinha,
A nave está aguardando.
Todos os sistemas estão funcionando,
"Você tem certeza?"
O controle não está convencido,
Mas o computador
tem a prova:
"Não é necessário abortar".
A contagem regressiva começa.

Observando num transe,
A equipe está segura:
Nada ficou ao acaso,
Tudo está funcionando.
Tentando relaxar
Em cima na cápsula
"Me mandem uma bebida"
Brinca o Major Tom.
A contagem regressiva continua:

4...3...2...1...
A Terra abaixo de nós,
Vagueando, caindo,
Flutuando sem peso...
Chamando, chamando, o lar...

O segundo estágio está cortado,
Estamos agora em órbita.
Estabilizadores ativos,
Funcionando perfeitamente.
Começando a recolher
Os dados requisitados.
"O que isso afetará
Quando tudo estiver terminado?"
Pensa o Major Tom.

De volta ao controle de terra,
Há um problema:
Avance até o máximo dos foguetes.
Não estão respondendo!
"Alô Major Tom,
Você está recebendo?
Acione os foguetes de empuxo,
Estamos a postos"
Não há resposta...

4...3...2...1...
A Terra abaixo de nós,
Vagueando, caindo,
Flutuando sem peso...
Chamando, chamando, o lar...

Através da estratosfera
Uma mensagem final:
"Entreguem para minha esposa o meu amor"
Então nada mais...

Muito abaixo da nave
O mundo está de luto.
Eles não imaginam [que]
Ele está vivo.
Ninguém compreende,
Mas o Major Tom percebe [que]
Agora a vida comanda.
"Esta é minha casa,
Estou chegando em casa..."

A Terra abaixo de nós,
Vagueando, caindo,
Flutuando sem peso
Chegando em casa...
A Terra abaixo de nós,
Vagueando, caindo,
Flutuando sem peso
Chegando, chegando
Em casa..
Em casa...


Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.

We Built This City (Special Club Mix) - STARSHIP







Gostou do som? Clique aqui!!! Like the sound? Click here!!!


CLIPE





LETRA

We built this city
We built this city on rock an' roll
Built this city
We built this city on rock an' roll

Say you don't know me, or recognize my face
Say you don't care who goes to that kind of place
Knee deep in the hoopla, sinking in your fight
Too many runaways eating up the night

Marconi plays the mamba, listen to the radio
Don't you remember
We built this city
We built this city on rock an' roll

We built this city
We built this city on rock an' roll
Built this city
We built this city on rock an' roll

Someone's always playing corporation games
Who cares, they're always changing corporation names
We just want to dance here, someone stole the stage
They call us irresponsible, write us off the page

Marconi plays the mamba, listen to the radio
Don't you remember
We built this city
We built this city on rock an' roll

We built this city
We built this city on rock an' roll
Built this city
We built this city on rock an' roll

It's just another Sunday, in a tired old street
Police have got the choke hold, oh, then we just lost the beat

Who counts the money underneath the bar
Who writes the wrecking ball into our guitars
Don't tell us you need us, 'cos we're the ship of fools
Looking for America, coming through your schools

(I'm looking out over that Golden Gate bridge
On another gorgeous sunny Saturday, not seein' that bumper-to-bumper traffic)

Don't you remember (remember)

(It's your favorite radio station, in your favorite radio city
The city by the bay, the city that rocks, the city that never sleeps)

Marconi plays the mamba, listen to the radio
Don't you remember
We built this city
We built this city on rock an' roll

We built this city
We built this city on rock an' roll
Built this city
We built this city on rock an' roll

Built this city
We built this city on rock an' roll
Built this city
We built this city on rock an' roll

(We built, we built this city) built this city
(We built, we built this city)
(We built, we built this city) built this city
(We built, we built this city)
(We built, we built this city) built this city
(We built, we built this city)
(We built, we built this city) built this city
(We built, we built this city)


TRADUÇÃO
"Construímos Esta Cidade"

Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll
Construimos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

Digamos que você não me conhece, ou reconhece o meu rosto
Digamos que não lhe importa quem vai nesse tipo de lugar
Envolvido na bagunça, afundando na sua luta
Fugitivos demais devorando a noite

Marconi toca a mamba, escute o rádio
Você não se lembra?
Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll
Construimos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

Alguém sempre está jogando os jogos das empresas
E daí, sempre estão trocando os nomes das empresas
Só queremos dançar aqui, alguém roubou o palco
Nos chamam de irresponsáveis, nos tiram da jogada

Marconi toca a mamba, escute o rádio
Você não se lembra?
Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll
Construimos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

É apenas mais um domingo, numa rua velha e cansada
A polícia está com o controle, oh, então acabamos de perder a batida

Quem conta o dinheiro embaixo do bar?
Quem escreve a bola de demolição para dentro de nossas guitarras?
Não nos digam que precisam de nós, porque somos a nau dos insensatos
Procurando os Estados Unidos, vindo através das suas escolas

(Estou olhando para a ponte Golden Gate
Em outro lindo sábado ensolarado, não estou vendo aquele trânsito engarrafado)

Você não se lembra? (se lembra)

(É a sua estação de rádio favorita, em sua cidade de rádio favorita
A Cidade à Beira da Baía, a Cidade que Agita, a Cidade que Nunca Dorme)

Marconi toca a mamba, escute o rádio
Você não se lembra?
Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll
Construimos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

Construímos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll
Construimos esta cidade
Construímos esta cidade com rock 'n' roll

(Construímos, construímos esta cidade) construímos esta cidade
(Construímos, construímos esta cidade)
(Construímos, construímos esta cidade) construímos esta cidade
(Construímos, construímos esta cidade)
(Construímos, construímos esta cidade) construímos esta cidade
(Construímos, construímos esta cidade)
(Construímos, construímos esta cidade) construímos esta cidade
(Construímos, construímos esta cidade)


Fonte: You Tube, Letras.mus.br.

It's A Sin (Disco Mix) - PET SHOP BOYS




Pet Shop Boys é uma dupla de música pop britânica formada por Neil Francis Tennant e Christopher Sean Lowe no início dos anos 80.

São, ao lado de outros grupos, responsáveis pela ascensão da música pop eletrônica entre meados das décadas de 80 e 90, sendo considerados, por grande parte da imprensa britânica especializada, a maior dupla de pop eletrônico devido às letras inteligentes e à ousadia de muitos de seus arranjos.

É a dupla de maior sucesso na história do pop Inglês, com 36 músicas no top 20, 22 músicas no Top 10 e 11 álbuns top 10 na Inglaterra, atingindo vendas superiores a 100 milhões de discos no mundo inteiro. Em dezembro de 2006, o Pet Shop Boys foi indicado a 2 Grammy Awards por Best Dance Recording (''m With Stupid) e Best Eletronic / Dance Album (Fundamental - EMI).

Em Março de 2009 lançam seu mais novo álbum, chamado Yes, aclamado por público e crítica é considerado o sucessor de Very, álbum de 1993 e de maior sucesso da dupla até hoje.De Yes saíram os sucessos Love etc e Did you see me coming? (Ambas 1º lugar na billboard).

Seus maiores sucessos incluem as canções "West End Girls", "Domino Dancing", "It's A Sin", "Always On My Mind" (versão original de Elvis Presley) e "Go West" (versão original do Village People).

Em setembro de 2012 os Pet Shop Boys lançaram seu 11º álbum, chamado Elysium, gravado em Los Angeles. E teve como single a música Winner.Depois vieram mais dois singles a música Leaving (10ª posição na Billboard Dance) e Memory of The Future.

Em Julho de 2013 os Pet Shop Boys vão lançar o 12ª álbum da carreira, chamado de Electric, com produção de Stuart Price (que já produziu álbuns para Madonna e New Order), e tem como o single a música Axis.O álbum tem recebido pela crítica internacional aclamação como um dos melhores trabalhos de toda sua carreira, segundo um crítico comentou: Com Electric, os Pet Shop Boys se sucedem espetacularmente!






Gostou do som? Clique aqui!!! Like the sound? Click here!!!



CLIPE





LETRA

(Twenty seconds and counting...
T minus fifteen seconds, guidance is okay)

When I look back upon my life
It's always with a sense of shame
I've always been the one to blame
For everything I long to do
No matter when or where or who
Has one thing in common, too

It's a, it's a, it's a, it's a sin
It's a sin
Everything I've ever done
Everything I ever do
Every place I've ever been
Everywhere I'm going to
It's a sin

At school they taught me how to be
So pure in thought and word and deed
They didn't quite succeed
For everything I long to do
No matter when or where or who
Has one thing in common, too

It's a, it's a, it's a, it's a sin
It's a sin
Everything I've ever done
Everything I ever do
Every place I've ever been
Everywhere I'm going to
It's a sin

Father, forgive me, I tried not to do it
Turned over a new leaf, then tore right through it
Whatever you taught me, I didn't believe it
Father, you fought me, 'cause I didn't care
And I still don't understand

So I look back upon my life
Forever with a sense of shame
I've always been the one to blame
For everything I long to do
No matter when or where or who
Has one thing in common, too

It's a, it's a, it's a, it's a sin
It's a sin
Everything I've ever done
Everything I ever do
Every place I've ever been
Everywhere I'm going to - it's a sin
It's a, it's a, it's a, it's a sin
It's a, it's a, it's a, it's a sin

(Confiteor Deo omnipotenti vobis fratres, quia peccavi nimiscogitatione,
verbo, opere et omissione, mea culpa, mea culpa, mea maximaculpa)
[trans. "I confess to almighty god,
and to you my brothers,
that I have sinned exceedingly
in thought, word, act and omission,
through my fault, through my fault,
through my most grievous fault"]

(Zero!)


TRADUÇÃO
"É Um Pecado"

(vinte segundos e contando...
T menos quinze segundos, orientação é certa)

Quando passo minha vida em retrospecto
É sempre com um sentimento de vergonha
O único culpado sempre fui eu
Pois tudo o que desejo fazer
Não importa quando, onde ou quem
Tem uma coisa em comum também

É um, é um, é um, é um pecado
É um pecado
Tudo que sempre fiz
Qualquer coisa que faça
Todo lugar em que já estive
Qualquer lugar que eu vá
É um pecado

Na escola, me ensinaram como ser
Tão puro em pensamentos, palavras e ações
Não tiveram muito sucesso
Pois tudo o que desejo fazer
Não importa quando, onde ou quem
Tem uma coisa em comum também

É um, é um, é um, é um pecado
É um pecado
Tudo que sempre fiz
Qualquer coisa que faça
Todo lugar em que já estive
Qualquer lugar que eu vá
É um pecado

Pai, perdoe-me, eu tentei não fazer isso
Virei uma nova página, e aí rasguei-a de um só vez
Seja lá o que você ensinou, não acreditei
Pai, você lutou contra mim, pois eu não me importava
E ainda não entendo

Assim, passo minha vida em retrospecto
Sempre com um sentimento de vergonha
O único culpado sempre fui eu
Pois tudo o que desejo fazer
Não importa quando, onde ou quem
Tem uma coisa em comum também

É um, é um, é um, é um pecado
É um pecado
Tudo que sempre fiz
Qualquer coisa que faça
Todo lugar em que já estive
Qualquer lugar que eu vá
É um, é um, é um, é um pecado
É um, é um, é um, é um pecado

(Confiteor Deo omnipotenti vobis fratres, quia peccavi nimiscogitatione,
verbo, opere et omissione, mea culpa, mea culpa, mea maximaculpa)
[confesso a deus todo-poderoso
e a vós, irmãos e irmãs,
Que pequei muitas vezes
por pensamentos, Palavras, atos e omissões,
Por minha culpa, por minha culpa,
Por minha tão grande culpa]

(zero!)


Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

DÉCADA DE 1960 - FRASES





Década de 1960 

A década de 1960, ou simplesmente década de 60 ou ainda anos 60 foi o período de tempo entre 1 de janeira de 1961 e 31 de dezembro de 1970. Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década, com a vitória de John F. Kennedy nas eleições de 1960 nosEstados Unidos, da coalizão de centro-esquerda na Itália em 1963 e dos trabalhistas no Reino Unido em 1964. No Brasil, João Goulart virou o primeiro presidente trabalhista com a renúncia de Jânio Quadros.


“Abaixo a sociedade de consumo.”

“A ação não deve ser uma reação, mas uma criação.”

“O agressor não é aquele que se revolta, mas aquele que reprime.”

“Amem-se uns aos outros.”

“O álcool mata. Tomem LSD.”

“A anarquia sou eu.”

“As armas da crítica passam pela crítica das armas.”

“Parem o mundo, eu quero descer.”

“A arte está morta. Nem Godard poderá impedir.”

“Antes de escrever, aprenda a pensar.”

“A barricada fecha a rua, mas abre a via.”

“Corram camaradas, o velho mundo está atrás de vocês.”

“A cultura é a inversão da vida.”

“10 horas de prazer já.”

“Proibido não colar cartazes.”

“Abaixo do calçamento, está a praia.”

“A economia está ferida, pois que morra!”

“A emancipação do homem será total ou não será.”

“O estado é cada um de nós.”

“A humanidade só será feliz quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último esquerdista.”

“A imaginação toma o poder.”

“É proibido proibir.”

“Eu tinha alguma coisa a dizer, mas não sei mais o quê.”

“Eu participo. Tu participas. Ele participa. Nós participamos. Vós participais. Eles lucram.”

“Os jovens fazem amor, os velhos fazem gestos obscenos.”

“A liberdade do outro estende a minha ao infinito.”

“A mercadoria é o ópio do povo.”

“As paredes têm ouvidos. Seus ouvidos têm paredes.”

“Não mudem de empregadores, mudem o emprego da vida.”

“Nós somos todos judeus alemães.”

“A novidade é revolucionária, a verdade, também.”

“Fim da liberdade aos inimigos da liberdade.”

“O patrão precisa de ti, tu não precisas do patrão.”

“Professores, vocês nos fazem envelhecer.”

“A poesia está na rua.”

“A política se dá na rua.”

“Só a verdade é revolucionária.”

“Sejam realistas, exijam o impossível.”

“Não nos prendamos ao espetáculo da contestação, mas passemos à contestação do espetáculo. “

“A felicidade é uma ideia nova.”

“Teremos um bom mestre desde que cada um seja o seu.”

“Camaradas, o amor também se faz na Faculdade de Ciências.”

“Ainda não acabou!”

“Consuma mais, viva menos.”

“O discurso é contra-revolucionário. “

“Escrevam por toda a parte!”

“Um homem não é estupido ou inteligente: ele é livre ou não é.” (Médecine)

“Decretado o estado de felicidade permanente.”

“Milionários de todos os países, unam-se, o vento está mudando.”

“Não tomem o elevador, tomem o poder.”

“Exagerar é começar a inventar.”

“Decreto o estado de felicidade permanente.”

“Nenhuma liberdade aos inimigos da liberdade.”

“O despertador toca: primeira humilhação do dia”

“O poder tinha as universidades, os estudantes tomaram-nas. O poder tinha as fábricas, os trabalhadores tomaram-nas. O poder tinha os meios de comunicação, os jornalistas tomaram-na. O poder tem o poder, tomem-no!”

“Um só fim de semana não-revolucionário é infinitamente mais sangrento que um mês de revolução permanente”

“Acabareis todos por morrer de conforto”

“Não se chateiem! Chateiem os outros!” (Nanterre)

“Não me libertem, eu encarrego-me disso.”

“E se queimássemos a Sorbonne?”

“Não reivindicaremos nada. Não pediremos nada. Conquistaremos. Ocuparemos.”

“Levemos a revolução a sério, não nos levemos a sério.”

“Mesmo que não tenhas nada a dizer, fala na mesma.”

“Quando interrogados, responderemos com perguntas.”

“Vive sem limites e aproveita sem moderação.” (Conh-Bendit)





Fonte: Wikipédia, http://antifonia.net/68/?page_id=57


WALKMAN (ÍCONE DE ANTIGAMENTE) - VOCÊ AINDA LEMBRA?????




Walkman é uma marca registrada e pertence à Sony Corporation. É uma marca popular de uma série de tocadores ou leitores de áudio portáteis pertencente à Sony. O termo Walkman também é utilizado para se referir a aparelhos portáteis similares de reprodução de áudio estérreo de outros fabricantes. Com sua chegada, costuma-se dizer que mudaram os hábitos musicais, uma vez que cada pessoa pode carregar e ouvir seus sons preferidos e, principalmente, sem incomodar outras pessoas. Em março de 2007, a Sony prolongou a marca para Walkman Video, para lançamento do NW-A800, primeiro tocador portátil Walkman que reproduz vídeos flash.

Ao contrário do que muitos imaginam, o walkman foi criado por um brasileiro paulista Andreias Pavel.E depois de trinta anos de batalha judicial, a Sony terá de pagar R$ 30 milhões para o inventor do aparelho.

Quando o primeiro aparelho ficou pronto, em abril de 1979, os vendedores não ficaram muito entusiasmados com a idéia e afirmaram que o Walkman venderia pouco. Akio Morita que acreditava no novo produto, então, propôs um desafio: se o Walkman não vendesse pelo menos 100 mil unidades em seus dois primeiros anos de mercado, ele renunciaria à presidência da Sony. Akio ganhou a aposta e naquele período cerca de 1,5 milhões de tocadores de áudio Walkman foram vendidos.





História e design

Walkman Cassete

Walkman TPS-L2 (1979)





O Walkman original azul e prateado, modelo TPS-L2, foi colocado à venda no Japão em 1 de julho de 1979. No Reino Unido recebeu estereofonia (estéreo) e duas entradas para minifones, permitindo a duas pessoas ouvirem o mesmo aparelho ao mesmo tempo (embora fosse vendido com apenas um par de fones de ouvido). Também recebeu um botão chamado pressman, que ativava um microfone interno e cancelava parcialmente o som da fita cassete (k7) e permitindo o usuário falar sobre a música reproduzida. As duas entradas e o botão pressman foram excluídos do segundo modelo de Walkman.

Alguns aparelhos também possuem a capacidade de gravação. O Sony Walkman de maior qualidade de gravação foi o Walkman Professional WM-D6C, introduzido em 1984, de capacidade comparável com as de gravadores de cassete de sistemas não-portáteis. Incomum para um dispositivo portátil, o Walkman profissional teve medidores brilhantes do nível de gravação e que permitia-lhes o controle manual. Sua alimentação se dava por quatro pilhas AA ou corrente contínua elétrica local. Foi muito utilizado por jornalistas e desenvolveu um elo com entusiastas de som de alta fidelidade. Pouco comum para consumidores de produtos eletrônicos, esteve em produção, inalterada, por 20 anos. Um disco compacto de Henry Rollins foi gravado utilizando apenas um Walkman Pro.


Walkman WM-EX170 (1998)



Em uma competição feroz, primeiramente com Toshiba (Walky), Aiwa (CassetteBoy) e Panasonic, na década de 1980, a Sony atualiza o Walkman para o modelo WM-DD9 que apenas reproduz músicas. Lançado em 1989, durante o 10º aniversário do Walkman. É o único Walkman da história auto-reverso a usar dois motores e sistema de movimentação de disco similar para assegurar uma velocidade exata para os dois lados da fita cassete (somente um motor opera por momento, dependendo do lado da fita cassete que está sendo executado). O consumo de bateria também foi reduzido requerendo apenas uma pilha AA para funcionamento; adaptador para corrente contínua local opcional. É também equipado com uma cabeça de amorfa apertada que obtinha uma escala de frequência entre 20 e 20.000 Hz.

Na década de 1990, as fitas cassete foram, de modo geral, "passadas para trás" pelos emergentes tecnologias digitais, como CD, DAT e MiniDisc. Após 2000, os leitores de áudio portátil Walkman (e similares) que utilizam fita cassete tiveram suas produções reduzidas expressivamente.

O fim do fabrico do Walkman foi anunciado no dia 22 de Outubro de 2010. Nos 30 anos da sua existência, o Sony Walkman vendeu cerca de 200 milhões de unidades.



Walkman CD (Discman)


Sony Discman D121 (2001)




O primeiro Walkman baseado em CD foi lançado em 1984 e teve sua expansão mundial nos anos 90: modelo D-50 (D-5 em alguns mercados). Foi oficialmente chamado Discman, nome, assim como Walkman, utilizado para se referir a outros tocadores do mesmo tipo. Nos últimos anos, a Sony deixou de lado a marca Discman e passou a nomear todos os tocadores pessoais com a marca Walkman.

Tocadores mais recentes dispõem do recurso ESP (Electronic Skip Protection), que faz uma leitura prévia das faixas do CD e salva-as na memória on-board criando uma forma de amortecedor para evitar que o CD pare momentaneamente de ser executado enquanto o tocador é movido. Esta tecnologia recebeu o nome de G-Protection e traz uma área de memória maior, fornecendo a proteção adicional ao saltar.



Walkman MiniDisc


MiniDisc MZ1 (1992)





Quando foi lançado em 1992, o MiniDisc era comparável a um mini CD, capaz de armazenar até 74 minutos de música com uma qualidade de áudio quase próxima à de um CD e medindo apenas dois terços do tamanho de um CD normal. Hoje os MDs podem salvar músicas em forma de dados e reproduzi-las com qualidade similar à de um CD.

Os MiniDiscos possuem uma camada de plástico que protege a superfície do disco de poeiras. Os Walkman MiniDisc podem gravar músicas de uma fonte digital ou analógica, como o áudio ao vivo de sua entrada de microfones. A primeira unidade colocada à venda, modelo MZ-1, era relativamente grande demais para um tocador de bolso. O modelo sucessor, MZ-R2, e os posteriores, porém, são absolutamente compactos, sendo os tocadores pouco maiores que os discos em si.

As melhorias dos leitores portáteis Walkman de MinDisc foram feitas gradualmente com o passar dos anos. A adição do codec MDLP (MiniDisc LongPlay) aumenta em até quatro vezes a possibilidade de armazenamento máximo de músicas em um MD, porém, com alguma perda na qualidade do áudio. Em 2004, foi introduzido o Hi-MD, que permite que arquivos de computador com qualidade de CD fossem gravados nos discos pela primeira vez. Em 2005, a Sony ameniza as restrições em seu software SonicStage para permitir transferências digitais do computador para o MD e vice-versa.

Em 2011 a Sony colocou um ponto final na produção do MiniDisc Walkman devido à crescente queda na procura.



NetMD


Net MD MZ N510 (2004)




A Sony expandiu as possibilidades de um MiniDisc com o lançamento do NetMD (NetworkMD). Estes permitiram o uso de um PC para efetuar a conversão entre um CD ou um MP3 para formato ATRAC3 e uso de cabo USB para transferir músicas ao MiniDisc em um tempo muito menor do que o necessário para efetuar esta transferência com um caboline-in.

O MZ-N10 foi disponibilizado em 2002 na comemoração de dez anos da introdução do formato MiniDisc, lançado em 1992. O material utilizado para o exterior do produto foi uma liga de magnésio e a alimentação energética é feita por bateria de íon lítio recarregável com duração de até 24 horas de reprodução ininterrupta. O MZ-N10 permitiu que as transferências do computador para o MiniDisc fossem feitas em até 64 vezes mais rápido que o tempo da música, sem considerar o tempo para re-codificação.



Hi-MD


MiniDisc Hi-MD





Em 2004 a Sony introduz o formato Hi-MD. O Walkman MiniDisc Hi-MD utiliza discos Hi-MD com capacidade de armazenamento de 1 GB com a mesma forma física do MiniDisc tradicional. Também aceita MiniDisc comum, o qual pode ser inicializado em modo Hi-MD para 305 MB de capacidade por disco (com a habilidade adicional de armazenar áudio ou dados, como os discos Hi-MD).

Diferente do que ocorre com o NetMD, o Hi-MD permite transferências nos dois sentidos durante a sincronização com o computador. O modelo Hi-MD permite também gravação e transferência de arquivos sem perda de qualidade. Isto oferece um som semelhante ao do CD (ao contrário dos codecs ATRAC usados em MiniDiscs/NetMDs padrões).

O Walkman MiniDisc Hi-MD lançado em 2005 torna possível transferir um arquivo MP3 diretamente sem conversão para formato ATRAC. Entretanto, o SonicStage é requerido para transferência e encriptação no próprio disco. O áudio não mais pode ser transferido ao disco sem a utilização do SonicStage.



Fonte: Wikipédia.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Maniac (Vocal Re-Mix) 1983 - MICHAEL SAMBELLO





"Maniac" é uma canção de Michael Sambello, lançada em 1983. Foi tema do filme "Flashdance" e foi inspirada no filme de terror "Maniac".







BAIXAR - DOWNLOAD


CLIPE





LETRA

Just a steel town girl on a saturday night
Looking for the fight of her life
In the real-time world no one sees her at all
They all say she's crazy

Locking rhythms to the beat of her heart
Changing woman into life
She has danced into the danger zone
When a dancer becomes a dance

It can cut you like a knife,
If the gift becomes the fire
On a wire between will
And what will be

She's a maniac,
Maniac on the floor
And she's dancing like
She's never danced before [2x]

On the ice-build iron sanity
Is a place most never see
It's a hard warm place of mystery,
Touch it, but can't hold it

You work all your life for that moment in time,
It could come or pass you by
It's a push of the world, but there's always a chance
If the hunger stays the night

There's a cold connective heat,
Struggling, stretching for defeat
Never stopping with her
Head against the wind

She's a maniac,
Maniac, I sure know
And she's dancing like
She's never danced before [2x]

It can cut you like a knife,
If the gift becomes the fire
On a wire between will
And what will be

She's a maniac,
Maniac, I sure know
And she's dancing like
She's never danced before [3x]


TRADUÇÃO
"Maníaca"

Noite de sábado, apenas uma garota de cidade pacata
Procurando o combate de sua vida
No mundo real definitivamente ninguém a vê
Todos dizem que ela é louca

Trancando ritmos para a batida de seu coração
Transformando a mulher em vida
Ela dançou na zona de perigo
Quando a dançarina se torna uma dança

Isto pode cortá-lo como uma faca
Se o presente virar fogo
Numa corda entre o ser
E o que será

Ela é uma maníaca
Maníaca na pista
Ela está dançando como
Ela nunca dançou antes

A sanidade de ferro construída em gelo
É um lugar jamais visto
Ela é um perigoso lugar quente de mistério
Toque, mas não pode segurar

Você trabalha a vida toda esperando esse momento
Ele poderia chegar ou passar por você
É uma pressão do mundo, mas há sempre uma chance
Se a ansiedade virar a noite

Existe um calor misturado com frio
Lutando, atingindo até a derrota
Sem parar com a
Cabeça dela contra o vento

Ela é uma maníaca
Maníaca tenho certeza
Ela está dançando como
Ela nunca dançou antes [2x]

Isto pode cortá-lo como uma faca
Se o presente virar fogo
Numa corda entre o ser
E o que será

Ela é uma maníaca
Maníaca tenho certeza
Ela está dançando como
Ela nunca dançou antes [2x]


Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.

The Neverending Story (Club Mix) - LIMAHL





Christopher Hamill (Pemberton, 19 de dezembro de 1958), mais conhecido pelo nome artístico Limahl, é um cantor britânico. Ele alcançou fama mundial como vocalista da banda britânica de synthpop e new wave "Kajagoogoo", antes de seguir carreira solo.







BAIXAR - DOWNLOAD


CLIPE





LETRA

Turn around
Look at what you see....
In her face
The mirror of your dreams....
Make believe I'm everywhere
Given in the light
Written on the pages
Is the answer to a never ending story...
Ah....
Reach the stars
Fly a fantasy....
Dream a dream
And what you see will be....
Rhymes that keep their secrets
Will unfold behind the clouds
And there upon a rainbow
Is the answer to a never ending story...
Ah....
Story...
Ah....

Show no fear
For she may fade away...
In your hand
The birth of a new day...
Rhymes that keep their secrets
Will unfold behind the clouds
And there upon a rainbow
Is the answer to a never ending story
Ah....
Never ending story...
Ah....
Never ending story...
Ah....
Never ending story...
Ah....
(fade)


TRADUÇÃO
"História sem fim"

Vire-se,
olhe o que você vê,
na face dela,
o espelho de seus sonhos.
Faça de conta que eu estou em todos os lugares,
entregue à luz.
Escrita nas páginas
está a resposta para uma história sem fim.
Ah...
Alcance as estrelas.
Voe em uma fantasia.
Sonhe um sonho,
e o que você vê será
Rimas que guardam seus segredos
vão revelar-se detrás das nuvens,
e lá por cima do arco-íris
está a resposta para uma história sem fim
Ah...
História...
Ah...

Não demonstre medo
pois ela pode desaparecer.
Na sua mão
O nascimento de um novo dia.
Rimas que guardam seus segredos
vão revelar-se detrás das nuvens
E lá por cima do arco-íris
está a resposta para uma história sem fim.
Ah...
História sem fim...
Ah...
História sem fim
Ah...
História sem fim
Ah...


Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.

Voyage, Voyage (Extended Remix) 1986 - DESIRELESS





"Voyage Voyage" é uma canção de 1986 escrita por Jean-Michel Rivat, gravada pela cantora francesa Desireless e regravada por Kate Ryan e também por Sarah Brightman. Foi o primeiro single do seu álbum, "François" e se tornou um grande sucesso em muitos países da Europa. Em 2007, a cantora belga Kate Ryan também lançou uma versão da canção.







BAIXAR / DOWNLOAD



CLIPE





LETRA

Au dessus des vieux volcans,
Glisse des ailes sous les tapis du vent,
Voyage, voyage,
Eternellement.
De nuages en marécages,
De vent d'Espagne en pluie d'équateur,
Voyage, voyage,
Vole dans les hauteurs
Au dessus des capitales,
Des idées fatales,
Regarde l'océan...

Voyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Dans l'espace inouï de l'amour.
Voyage, voyage
Sur l'eau sacrée d'un fleuve indien, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Et jamais ne revient.

Sur le Gange ou l'Amazone,
Chez les blacks, chez les sikhs, chez les jaunes,
Voyage, voyage
Dans tout le royaume.
Sur les dunes du Sahara,
Des iles Fidji au Fujiyama,
Voyage, voyage,
Ne t'arrêtes pas.
Au dessus des barbelés,
Des coeurs bombardés,
Regarde l'océan.

Voyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Dans l'espace inouï de l'amour.
Voyage, voyage
Sur l'eau sacrée d'un fleuve indien, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Et jamais ne revient.

Au dessus des capitales,
Des idées fatales,
Regarde l'océan.


Voyage, voyage
Plus loin que la nuit et le jour, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Dans l'espace inouï de l'amour.
Voyage, voyage
Sur l'eau sacrée d'un fleuve indien, (voyage voyage)
Voyage (voyage)
Et jamais ne revient.


TRADUÇÃO
"Viaje Viaje"

Acima dos velhos vulcões,
Deslizando tuas asas sob o tapete voador,
Viaje, viaje,
Eternamente.
Das nuvens até os pântanos,
Do vento da Espanha à chuva do Equador,
Viaje, viaje,
Voe até as alturas.
Acima das capitais, das idéias fatais,
Das idéias fatais,
Olhe o oceano...

Viaje, viaje,
Mais longe que a noite e o dia, (viaje, viaje)
Viaje, viaje,
No espaço inaudito do amor.
Viaje, viaje,
Sobre a água sagrada de um rio indiano (viaje, viaje)
Viaje (viaje)
E jamais retorne...

Sobre o Ganges ou o Amazonas,
Entre os negros, entre os sikths, entre os amarelos,
Viaje, viaje,
Em todo o reino.
Sobre as dunas do Saara,
Das ilhas Fiji ao Fujiyama,
Viaje, viaje,
Acima das cercas,
Acima dos arames farpados,
Dos corações bombardeados,
Olhe o oceano...

Viaje, viaje,
Mais longe que a noite e o dia, (viaje, viaje)
Viaje, viaje,
No espaço inaudito do amor.
Viaje, viaje,
Sobre a água sagrada de um rio indiano, (viaje, viaje)
Viaje (viaje)
E jamais retorne...

Acima das capitais,
Das idéias fatais,
Olhe o oceano...

Viaje, viaje,
Mais longe que a noite e o dia, (viaje, viaje)
Viaje (viaje)
No espaço inaudito do amor.
Viaje, viaje,
Sobre a água sagrada de um rio indiano, (viaje, viaje)
Viaje (viaje)
E jamais retorne...



Fonte: You Tube, Wikipédia, Letras.mus.br.

terça-feira, 2 de julho de 2013

OS MELHORES FILMES DOS ANOS 80 - 18/51





GREMILINS [1984]


Quem não se sentiu cheio de vontade de ter um Gizmo só pra si? Ele era bonitinho, fofinho e engraçadinho. Mas ele não podia ser alimentado após a meia-noite. Nem sem ser molhado. E adivinha o que acontece no filme? Isso mesmo. Ambas as coisas, isso faz com que o simpático e peludinho Gizmo dê origem a centenas de bichos horrendos que tacam o terror na cidade.

Gremlins é um filme americano de 1984 dirigido por Joe Dante e produzido por Steven Spielberg. O longa-metragem, de humor negro, foi feito pela Amblin Entertainment e distribuido pela Warner Bros.

AS CRIATURAS
OS MOGWAIS

Os Mogwais são simpáticos bichinhos peludos que têm a aparência semelhante a uma mistura de morcego e coruja. Estas criaturas acompanham 3 regras que nuncapodem ser esquecidas:
Ele não pode entrar em contato com a água;
Mantenha-o longe da luz forte;
Não importa o quanto ele chore, o quanto ele suplique, nunca, nunca o alimente após a meia-noite.

AS REGRAS


Caso as regras relecionadas aos Mogwais não sejam seguidas, as consequências são trágicas. Se os Mogwais se molharem, eles começam a se multiplicar, saindo bolotas das costas, similares a ovos.

Os Mogwais não gostam da luz forte, pois esta os irrita. A luz do Sol pode matá-los!

A consequência da terceira regra é a mais horrível de todas: se os Mogwais alimentarem-se após a meia-noite, eles encasulam-se, passando por uma metamorfose, transformando-se em Gremlins.

GREMLINS
Gremlins são criaturas endiabradas, que têm uma risada sinistra e diabólica. Com sua inteligência, eles destroem casas e lojas, causam incêndios, explosões, acidentes no trânsito, matam pessoas e aterrorizam toda a cidade de Kingston Falls. Embora destruam tudo o que vêem pela frente, são um pouco engraçados.

Os Gremlins também se multiplicam com a água e também não gostam da luz forte. A luz do Sol pode matá-los também.

SINOPSE
Rand Peltzer é um inventor que, ao tentar dar um presente de Natall único para seu filho, Billy Peltzer, compra em uma loja de artigos chineses na cidade Chinatown um Mogwai, um bichinho aparentemente gracioso. Mas o dono, um velho chinês, não queria vendê-lo por dinheiro nenhum, pois ter um Mogwai envolve muitas responsabilidades. Entretanto, o neto do ancião o vende por 200 dólares e diz as regras essenciais para ter um Mogwai:

Nunca colocá-lo diante da luz forte e muito menos na luz solar, que pode matá-lo;
Nunca molhá-lo;
E a regra principal, nunca o alimente após a meia-noite, mesmo que ele chore ou implore.

Rand Peltzer ouve o aviso sem dar a devida importância e leva o Mogwai para sua casa, na pequena cidade Kingston Falls.

Quando Billy Peltzer recebe o Mogwai como presente de Natal fica maravilhado e dá ele o nome Gizmo, mas as regras não são respeitadas. Assim, acidentalmente o Mogwai é molhado e se multiplica assustadoramente dando origem à novos Mogwais. Os novos Mogwais são alimentados após a meia-noite, transformando-se em criaturas más chamadas de Gremlins. Dentre os Gremlins, há um que possui uma cabeleira na cabeça e que, por esse fato, é chamado de Faixa. Faixa é o líder dos Gremlins. Billy e sua mãe conseguem matar todos os novos Gremlins, exceto Faixa, o qual consegue escapar vivo. Faixa vai até a Associação Cristã de Moços de Kingston Falls e mergulha em uma piscina, dando origem à centenas de novos Gremlins, que destroem quase a cidade inteira em apenas uma noite.

Já estava quase amanhecendo em Kingston Falls e os Gremlins procuram um lugar escuro para ficar, pois a luz do Sol pode matá-los. Os Gremlins vão para o cinema e começam a assistir o filme "Branca De Neve E Os Sete Anões". Os Gremlins ficam encantados com filme. Billy e sua namorada Kate aproveitam a situação para entrarem encondidos no cinema e provocar um vazamento de gás, para provocar uma explosão. Porém, antes do cinema explodir, Faixa vai até uma loja pegar doces e chocolates. O cinema explode e todos Gremlins morrem, exceto o Faixa. Na loja onde o Faixa está, há uma fonte d'água que, se ele conseguir chegar até ela, vai começar tudo de novo. Felizmente, Faixa é morto antes de se mollhar na fonte. Todos os Gremlins finalmente são mortos.

O velho chinês vai à casa de Rand Peltzer devolver os 200 dólares e pegar Gizmo de volta. Ele diz que a sociedade não está pronta para os Mogwais, e diz a Billy que um dia ele pode estar preparado e que o Gizmo estaria esperando.

ELENCO
HOYT AXTON - Rand Peltzer
DON STEELE - Ricky Rialto
SCOTT BRADY - Xerife Frank
ARNIE MOORE - Alex
COREY FELDMAN - Pete
HARRY CAREY JR. - Sr. Anderson
ZACH GALLIGAN - Billy Peltzer
DICK MILLER - Murry Futterman
PHOEBE CATES - Kate Beringer
POLLY HOLIDAY - Ruby Deagle
SUSAN BURGESS - Garota
KEYE LUKE - Velho chinês
JUDGE REINHOLD - Gerald
JOHN LOUIE - Garoto chinês
JERRY GOLDSMITH - Homem ao telefone

EFEITOS ESPECIAIS
Todos os Mogwais e Gremlins que aparecem no filme não são imagens geradas por computação gráfica, e sim bonecos reais. Cada um é um boneco real. Para fazer o filme, foram usados marionetes, bonecos mecânicos, animações em stop-motion, fantoches, etc. Em uma cena do filme, antes da mãe de Billy empurrar um Gremlin para dentro do forno de microondas, podemos ver parte do cabelo de uma pessoa perto do microondas segurando o boneco no momento em que o Gremlin está de costas para a câmera.

Em outra cena do filme, na qual vários Gremlins surgem do fundo da rua escura, podemos perceber, pela forma dos bonecos, que a cena foi feita com stop-motion, uma técnica de animação muito usada, na qual os bonecos são feitos de massinha de modelar.



IMAGENS DO FILME
















MÚSICA TEMA DO FILME






Fonte: You Tube, Wikipédia.



segunda-feira, 24 de junho de 2013

COMO FUNCIONAM OS ANOS 60

01. INTRODUÇÃO


“A Terra é azul!”, disse Yuri Gagarin, o cosmonauta russo, primeiro homem a olhá-la do espaço, em 1961. E assim acrescentou mais uma cor ao imaginário de milhares de jovens de um planeta que, visto do chão, parecia ser apenas branco e preto. Lugar onde não havia espaço para nuances. Um mundo maniqueísta, no qual ou você era comunista e comia criancinhas (sem qualquer conotação sexual) ou era capitalista e defendia a democracia e o liberalismo. Era moça de família ou pervertida, rapaz bem-comportado ou rebelde, heterossexual ou degenerado, roqueiro ou músico de verdade e assim por diante.


Veículo lunar

A corrida espacial que levou à conquista da Lua pelo homem
foi um dos momentos mais marcantes dos anos 60



A frase de Gagarin ajudou a instigar a cabeça dos jovens que, no início da década de 60, sonhavam com um mundo novo, bem diferente daquele que tinham herdado. E que demonstraram isso através de uma rebeldia ainda ingênua, inspirada pelo rock dos bem-comportados The Beatles em início de carreira. Mas que com o correr do tempo perceberam que as mudanças não eram tão iminentes ou simples assim.


Sgt. Pepper's

O álbum "Sgt. Pepper's Lonnely Hearts Club Band", dos Beatles,
lançado em 1967, é considerado o mais importante de todos os tempos
e um marco das transformações culturais que o mundo assistiu nos anos 60



Mal começou a década de 60 e a Guerra Fria só se intensificou, com o estabelecimento de uma espécie de “equilíbrio do terror” entre o bloco comunista e o capitalista. O maior símbolo físico e ideológico da divisão política entre o comunismo e o capitalismo foi a construção do Muro de Berlim em 1961. E as coisas continuaram a piorar. O jovem e carismático presidente americano, John Fitzgerald Kennedy, que inflamava multidões com seus discursos sobre um mundo próspero e melhor, foi assassinado em 1963. Dois anos depois, os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã a fim de evitar o avanço comunista. Intervenção que, com o tempo, revelou-se desastrosa.


Martin Luther King

Martin Luther King Jr e outros líderes políticos em encontro
na Casa Branca sobre a luta pelos direitos civis, em junho de 1963



Acontecimentos que fizeram os jovens adotarem uma postura bem menos romântica e inocente na segunda metade da década. Surgiu assim, em 1967, na Califórnia, a contracultura hippie. Uma revolução que tinha como lema a paz e o amor a serem conquistados através de muito sexo, drogas e rock’n’roll. Manifestação que logo ganhou a adesão de jovens de todo o mundo e se somou aos protestos estudantis de maio de 1968, na Europa. Eventos que trouxeram, pela primeira vez, a juventude para o palco central da história. E apesar de várias bandeiras políticas erguidas pelos jovens daquela época não terem sido conquistadas (como o fim das guerras, do racismo, do capitalismo, do imperialismo, do preconceito contra homossexuais, entre outras coisas), os efeitos daquela revolução comportamental e cultural foram inegáveis.


Jornada nas Estrelas

O capitão Kirk (William Shatner) na série televisiva "Jornada Nas Estrelas", que foi ao ar de 1967 a 1969 e mudou o universo das ficções científicas


Muita coisa mudou na moda, na pintura, no cinema, na música, na forma de encarar a sexualidade, no relacionamento humano, nas questões de diversidade racial, entre inúmeros outros territórios. Definitivamente, depois dos anos 60, o mundo se tornou muito mais colorido.


Descubra nas páginas a seguir como a revolução cultural e comportamental promovida pelos jovens nos anos 60 transformou o planeta.


02. A MÚSICA JOVEM NOS ANOS 60



Bob Dylan

Bob Dylan e suas canções de protesto
são símbolos da rebeldia dos anos 60



Graças ao baby-boom do pós-guerra, o mundo no início da década de 60 estava repleto de jovens. Só que, ao contrário daqueles das gerações anteriores, agora eles eram mais instruídos e tinham poder de consumo. E, naturalmente, sonhavam com um mundo diferente daquele que tinham herdado e que, de preferência, tivesse uma nova “trilha sonora” como acompanhamento. Afinal o rock'n'roll dos anos 50 já não parecia tão transgressor como quando Elvis Presley apareceu rebolando pela primeira vez.


Em 1961, surgiu na Califórnia a primeira novidade musical da década nos Estados Unidos, a surf music, que estourou na costa oeste com os Beach Boys. Com temas leves, que giravam em torno de praia, surf e carrões, ela conseguiu atrair a atenção dos jovens americanos. Ainda nessa época, a Motown, uma gravadora americana promotora de artistas negros, como Diana Ross, Marvin Gaye, The Supremes, Jackson Five, entre outros, começou a fazer sucesso (até entre os brancos) com um estilo de soul próprio, mais suave e comercial, considerado o precursor da era disco dos anos 70.


Mas foi somente em 1963, do outro lado do Atlântico, mais precisamente em Liverpool, na Inglaterra, que surgiu o verdadeiro fenômeno musical dos anos 60, os The Beatles. Embora ainda muito influenciados pelo rock dos anos 50, com letras ingênuas e uma postura bem-comportada, não demorou para que eles e a novidade musical que traziam se tornassem uma verdadeira febre entre os jovens no Reino Unido. E, no ano seguinte, estourassem também nos Estados Unidos, o que abriu caminho para uma verdadeira invasão britânica em território americano e no restante do mundo ocidental. Nessa mesma época, Bob Dylan, já antecipando a guinada musical que ocorreria na segunda metade dos anos 60 (afinal o cenário político dali para frente não inspiraria músicas tão leves e despretensiosas assim), começou a fazer sucesso nos Estados Unidos com canções com um tom diferente. Com seusfolks, que falavam de temas sociais e políticos de forma poética, transformou-se em símbolo dos protestos que logo se intensificariam.


Jimi Hendrix

Jimi Hendrix foi uma das principais atrações do
Festival de Woodstock (1969), o ponto alto da contracultura hippie



Em meados da década, golpes de estado na América Latina acabaram com o sonho de liberdade do pós-guerra; os Estados Unidos enviaram tropas para a Guerra do Vietnã; a Revolução Cultural Chinesa eclodiu, proporcionando “uma experiência revolucionária” aos jovens chineses. Acontecimentos que contribuíram para que pipocassem em vários países, como no Brasil, nos Estados Unidos, no Japão, na Tchecoslováquia, manifestações estudantis contra a Guerra do Vietnã, a Guerra Fria, o racismo, os regimes autoritários nos países subdesenvolvidos, o capitalismo, o imperialismo, entre outras. Bandeiras que passaram a influenciar fortemente a produção musical do período. No Reino Unido, o The Who se tornava a principal banda mod do momento, com uma performance nada comportada, o que incluía arrebentar os instrumentos no palco e canções curtas e agressivas.


Beatles

O álbum "Abbey Road", dos The Beatles, lançado em 1969, é um dos mais bem trabalhados do grupo e foi gravado já sob o clima de separação da banda


Nos Estados Unidos, o verão de 1967 ficou conhecido como “Summer of Love”. Naquele momento nascia o movimento hippie, uma nova forma de contracultura, sob o lema “Paz e Amor”, que inspirou bandas como The Grateful Dead, Jefferson Airplane, Moby Grape, entre outras, a produzir um rock psicodélico. Caracterizado pela experimentação e inspirado pelo uso de drogas como a maconha e o LSD, o gênero influenciou também o rock britânico de grupos e artistas como Beatles, The Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, The Animals e Cream, entre outros. Nessa época surgiu também o estilo ópera rock, com longas produções musicais que tinham como objetivo contar uma história. “Tommy”, do The Who, a mais famosa delas, narra a saga de um menino cego, surdo e mudo, que mesmo assim consegue se tornar um campeão de pinball e líder de uma nova “religião”. História que deu origem a inúmeros filmes, peças teatrais e concertos produzidos ao longo das décadas seguintes, como “The Wall”, do Pink Floyd, “The Celebration Of The Lizard King”, do The Doors, e ”Quadrophenia”, do The Who.


Aretha

Aretha Franklin foi um dos destaques da
soul music que conquistou o mundo nos anos 60



Em 1969, enquanto a humanidade curtia o frisson de ver o primeiro homem pisar na Lua, aqui mesmo, no planeta Terra, mais de meio milhão de jovens fariam a maior viagem astral da década. E sem tirar os pés do chão. Munidos de muito amor, drogas e liberdade, compareceram em massa para assistir ao festival de Woodstock, nos Estados Unidos. Evento que reuniu os principais grupos e artistas de rock, folk e blues, que, se seguiam diferentes rumos musicais, tinham em comum a defesa das bandeiras erguidas pela transformação cultural que acontecia no planeta naquela fase. Capazes finalmente de se fazer ouvir, em alto e bom som, os jovens mostraram abertamente que não concordavam com a forma como o mundo estava estruturado. Àquela altura, no entanto, tão visível se tornou o movimento da contracultura que boa parte dele passou a ser a própria cultura dominante. Muito do que era rebeldia, no final da década, foi incorporado e transformou-se em moda. O espaço da cultura jovem no mundo estava definitivamente conquistado.


DA BOSSA NOVA AO TROPICALIMSO

Musicalmente, os anos 60 no Brasil começaram com a bossa nova, música eleita pela juventude para simbolizar uma nova era. A novidade musical apareceu em 1959 com uma proposta de modernização do samba e de internacionalização de nossa canção. De temática leve e sonoridade sofisticada, ela logo caiu no gosto dos jovens brasileiros e começou a fazer sucesso no exterior.


Na segunda metade da década, com o Golpe Militar de 1964, a música brasileira tomou um rumo mais engajado com a Música Popular Brasileira (ou MPB), que construiu um repertório de canções de protesto contra a falta de liberdade no país. Mas, mesmo sob um regime ditatorial, o país viu o nascimento da versão nacional dos dois primeiros movimentos de música jovem e popular: a Jovem Guarda, de Roberto Carlos e companhia, e a Tropicália, de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.



O CINEMA NOS ANOS 60


Blow Up

Cartaz do filme "Blow-Up",
de Michelangelo Antonioni,
lançado em 1966



Que jovem, em sã consciência, ficaria sentado em uma sala de cinema, assistindo a um musical açucarado ou a um épico hollywoodiano, quando, lá fora, o mundo real estava pegando fogo? Quando o assunto nas ruas era a violência da guerra, o despropósito do racismo, o sexo livre, a expansão da mente através das drogas, as últimas novidades do rock e tudo mais que rolava nos anos 60? Pois graças aos assentos vazios, o cinema americano logo sentiu que estava longe de poder proporcionar o tipo de diversão que os jovens da época queriam ter.


Foi da Europa que veio o primeiro sinal de para onde as lentes das câmeras deveriam apontar para competir com os apelos do mundo real. O filme “Blow-Up”, do italiano Michelangelo Antonioni, chegou lá em 1966, graças à primeira cena de nudez frontal feminina do cinema britânico e também a uma performance de Jimmy Page e Jeff Black, então na banda inglesa Yardbirds. No final do filme, eles tocam “Stroll On” para um desanimado grupo de jovens. Mas após a quebra da guitarra, em uma performance copiada da banda The Who, eles conseguem agitar a platéia, tanto do próprio filme, quanto os jovens reais do lado de fora das telonas. "Blow-Up" fez um enorme sucesso entre a juventude dos Estados Unidos. E, conseqüentemente, obrigou os estúdios americanos a contratar uma leva de jovens cineastas que tivesse aquela mesma pegada para produzir novos filmes.


Essa turma, formada por diretores e escritores como Woody Allen, Robert Altman, Michael Cimino, Francis Ford Coppola, Brian De Palma, Milos Forman, Stanley Kubrick, George Lucas, Roman Polanski, Sydney Pollack, Martin Scorsese, Steven Spielberg e Ridley Scott, começou a produzir filmes mais afinados com a realidade daquele período. Mais realistas, dinâmicos, com temas como sexo, política, violência e drogas, as novas produções conseguiram fazer a galera voltar às salas de cinema. Nascia então, em 1967, “Bonnie & Clyde”, considerado o primeiro filme dessa nova era hollywoodiana. Com uma mistura de violência, humor e sexo fez um enorme sucesso entre os jovens, abrindo caminho para outras produções, como “A Primeira Noite de um Homem”, “2001: Uma Odisséia no Espaço”, “O Bebê de Rosemary”, “Butch Cassidy ”, “Easy Rider- Sem Destino”, “Perdidos na Noite” e “Love History- Uma História de Amor”. Forma de fazer filmes que dominou o cinema americano até o final da década de 70.


POP ARTE

A Pop Arte foi um movimento artístico crítico ao consumismo dominante na sociedade, a partir do uso dos próprios objetos de consumo como material para a produção de arte. A arte pop, expressa nas obras de Andy Warhol, Richard Hamilton, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg, pretendia transformar algo vulgar e descartável, como uma embalagem, uma ilustração ou outro objeto de consumo, em algo refinado, em arte consumível pelas pessoas comuns.


Enquanto isso no Brasil, no início da década de 60, ocorria no meio intelectual uma intensa mobilização pela criação de uma arte “genuinamente nacional, revolucionária e libertadora”. Envolvidos por esta proposta, alguns jovens cineastas ligados ao movimento chamado Cinema Novo, tentavam a todo custo se descolar da estética hollywoodiana, o que significava produzir filmes com pouco dinheiro e realistas. Ou seja, que mostravam todos os problemas políticos e sociais do país a fim de conscientizar o público, apenas com uma câmera na mão. Só esqueceram que, para isso, eles tinham que levar as pessoas ao cinema. Coisa que o Cinema Novo não conseguiu, já que tinha como púbico apenas os intelectuais e os jovens universitários.

São d

essa fase os filmes “Barravento” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, “Vidas Secas”, de Nelson Pereira dos Santos, e “Os Fuzis”, de Ruy Guerra. Com o golpe militar de 1964, no entanto, o Cinema Novo começa a refletir sobre o fim do sonho de um país moderno e livre, sobre a nova situação política e a repressão em filmes como “A Derrota”, de Mário Fiorani, “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, e “Fome de Amor”, de Nelson Pereira dos Santos. No final da década, o cinema nacional, de forma geral, inseriu-se em uma nova realidade de mercado. Era necessário ter público e bilheteria para continuar existindo.



MODA JOVEM E ÍCONES DOS ANOS 60


Hippie moda

O estilo "hippie" do final dos anos 60


Da mesma forma que os jovens dos anos 60 não queriam ouvir a mesma música, assistir aos mesmos filmes e aceitar os valores do mundo que herdaram, eles também não pretendiam se parecer com seus pais. No princípio da década, essa rebeldia foi simbolizada pelas jaquetas de couro, as calças jeans e os topetes feitos à custa de muita brilhantina, ao estilo dos ícones da juventude transviada dos anos 50. Mas isso nem de longe se comparava ao impacto que apenas 20 cm de tecido teriam. Símbolo de uma verdadeira revolução comportamental, uma pequena peça de vestuário surgida na Europa, chamada minissaia, foi adotada rapidamente pelas garotas em todo o mundo. Ela escancarava o desejo feminino de liberdade e se tornou um símbolo de contestação dos valores vigentes.


Atitude contestatória que se repetiria na segunda metade da década com o comportamento do movimento hippie, que nasceu na Califórnia. E que pregava fazer tudo exatamente ao contrário do que a consumista e conservadora sociedade americana fazia: usar bata, jeans e chinelos, no lugar do terno e gravata; deixar as madeixas compridas, ao invés do corte militar imposto aos jovens obrigados a se alistar no exército; fazer sexo livremente, quando ele só era permitido dentro do casamento e entre indivíduos de sexos opostos; pregar a paz, em uma época que só se promovia a guerra; e usar cores, muitas cores em tudo, ao contrário dos tons apagados que envolviam o mundo.


Não demorou muito para que a moda psicodélica lançada pelos hippies chegasse à Europa, onde as garotas circulavam com looks inspirados nas viagens espaciais, com roupas curtíssimas metalizadas e botas brancas de cano longo. Lugar em que os rapazes usavam paletós sem colarinho, blusas com gola rolê e cabelos “tigelinha” com franjões pronunciados, estilo inspirado no visual dos Beatles.



Kombi

A Kombi com visuais psicodélicos foi um dos símbolos da década de 60


No Brasil, a moda que era comportadíssima no inicio da década também sofreu a influência de tudo o que acontecia no mundo. E o surgimento da Jovem Guarda, em 1967, teve uma grande importância nesse processo. Incorporando várias tendências dos movimentos jovens, ela lançou, além de uma versão pop do rock, uma nova linguagem, forma de se comportar e de se vestir que logo viraram febre entre os jovens brasileiros. Usar expressões como “é uma brasa mora”, “barra limpa”, roupas coloridas, acessórios exagerados, cabelos compridos, minissaias, cantarolar “e que tudo mais vá pro inferno”, passou a ser uma forma que muitos jovens encontraram, ainda que só por diversão, para embarcar na onda de contestação contra o conservadorismo que restava.


Martin

Martin Luther King Jr, um dos ícones dos anos 60, na marcha
pelos direitos civis em Washington (DC), em agosto de 1963



ÍCONES DOS ANOS 60

Andy Warhol - o artista mais conhecido da Pop Arte imortalizou latas de sopa Campbell e garrafas de Coca-Cola, entre outros produtos de consumo de massa, como obras de arte.


Barbarella – personagem aventureira e erotizada de uma história em quadrinhos criada em 1962, tornou-se ícone do movimento feminista nos anos 60. Levada ao cinema, em 1968, transformou a intérprete Jane Fonda num dos símbolos sexuais da década.


Beatles – banda de rock britânica, formada por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, tornou-se um dos maiores fenômenos musicais não só da década de 60 como também de todo o século 20.

Brigitte Bardot – atriz francesa que se tornou símbolo sexual dos anos 60 ao mostrar mais do que apenas seu belo sorriso no cinema, ao contrário do que era comum entre as divas hollywoodianas.


Corrida espacial – a disputa pela conquista do espaço entre Estados Unidos e União Soviética rolou durante toda a década. Soviéticos saíram na frente com o primeiro vôo orbital bem-sucedido, em 1961. Mas os Estados Unidos foram os primeiros a levar o homem à Lua, com a missão Apollo 11, em 1969.


Festivais de Música Popular Brasileira – os festivais de música transmitidos pela TV na década de 60 transformaram-se um fenômeno de audiência entre os jovens e a principal plataforma de lançamento de tendências e artistas do período.


Hair – Musical produzido em 1967 conta a história de um grupo de hippies e suas aventuras que incluem, obviamente, sexo, drogas e música, além da luta contra o alistamento militar de jovens durante a Guerra do Vietnã.


Lucy in the Sky with Diamonds – música do álbum “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band”, dos Beatles, causou polêmica graças a uma suposta alusão de suas iniciais ao LSD, droga usada como fonte de inspiração nos anos 60.


Martin Luter King – um dos maiores líderes do ativismo pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos e autor do famoso discurso “Eu Tenho um Sonho”. Ele foi assassinado em 1968.


Minissaia – criada na Europa no início da década de 60, o pequeno pedaço de pano foi o símbolo da luta pela emancipação feminina e pela liberdade.


Pílula anticoncepcional – sem esse comprimido bem pequenininho, capaz de evitar a gravidez, a revolução sexual não teria acontecido.


Tropicalismo – movimento artístico que trouxe os conceitos modernistas para as artes no final da década de 60 e que teve como principais personalidades Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé.


Twiggy – considerada a primeira top model do mundo, a modelo britânica inaugurou a era de mulheres magérrimas, com jeito andrógino e cara de menina, que domina o mundo fashion até hoje.




FONTE: http://pessoas.hsw.uol.com.br/anos-60.htm